Rossi termina o ano como o mais rápido

Italiano fez o melhor tempo no encerramento dos testes de 2008
A temporada 2008 realmente foi muito positiva para Valentino Rossi (Yamaha). Se não bastasse conquistar mais um título do MotoGP, o sexto na categoria principal do motovelocidade, “The Doctor” finalizou o ano com mais uma vitória, com o melhor tempo no segundo dia de testes do MotoGP, nesta quinta-feira (27), em Jerez, na Espanha.

Rossi, que utilizou as versões 2008 e 2009 da Yamaha M1, alcançou a marca de 1min39s429. Dani Pedrosa (Honda) voltou a ter uma bela performance e, depois de fazer o melhor tempo nos treinos do primeiro dia em Jerez, o espanhol ficou com o 2º melhor tempo.

Jorge Lorenzo (Yamaha) voltou a ficar na 3ª posição, melhorando seu tempo em mais de 1s. Estreante na Ducati, Nicky Hayden, continua a sua adaptação à Ducati Desmosedici GP9 e registrou o 6º melhor tempo. O circo do MotoGP faz uma pausa e volta apenas em fevereiro de 2009, em Sepang, na Malásia.

Confira os resultados do segundo dia de testes em Jerez:

1. Valentino Rossi Fiat Yamaha Team 1min39s429
2. Dani Pedrosa Repsol Honda 1min39s447
3. Jorge Lorenzo Fiat Yamaha Team 1min40s426
4. Toni Elias San Carlo Honda Gresini 1min40s448
5. Alex De Angelis San Carlo Honda Gresini 1min40s486
6. Nicky Hayden Ducati Marlboro Team 1min40s486
7. Mika Kallio Alice Team 1min40s564
8. Colin Edwards Tech3 Yamaha 1min40s604
9. Sete Gibernau ONDE 2000 Ducati 1min40s856
10. Andrea Dovizioso Repsol Honda 1min40s966
11. Niccolo Canepa Alice Team 1min41s077
12. James Toseland Tech3 Yamaha 1min41s740
13. Vitto Guareschi Ducati Marlboro Team 1min42s906
14. Yuki Takahashi Scot Racing Team 1min42s918

Desafio em duas rodas

Em 10 anos, a frota circulante de motocicletas no Brasil pulou de 2,8 milhões para mais de 12 milhões. Um crescimento de mais de 233% no número de motos rodando por todo o território nacional. Isso se deve à falência ou inexistência do transporte coletivo e também ao caos urbano nos grandes centros.

Para discutir a convivência entre automóveis e motos nas grandes cidades, a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), a Abraciclo — associação que reúne os fabricantes de motocicletas — e a revista “Duas Rodas” promoveram na última terça-feira o Fórum Desafio em Duas Rodas.

A finalidade foi levantar os principais problemas e apresentar propostas para tentar solucionar as dificuldades envolvendo a segurança dos motociclistas. De pronto, o fórum serviu para enumerar assuntos prioritários que envolvem o tema como, por exemplo, o desenvolvimento de equipamentos de proteção mais efetivos e acessíveis, projetos de vias e sinalização mais adequados à presença da moto, além de legislação, fiscalização, formação do motociclista e a regulamentação da profissão de motofretista.

Um ponto a ser elogiado foi o de levar o assunto motocicleta para dentro de uma das mais conceituadas instituições de ensino do planeta, a USP. Neste fórum altamente democrático sentaram-se à mesa especialistas da universidade, da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) e da Abraciclo. O público participou dos debates e auxiliou os especialistas a identificar os principais problemas nesta relação motociclista versus motorista.

Falta de educação

De cara uma coisa ficou clara, falta consciência e educação por parte dos condutores. Além disso, a motocicleta é um veículo frágil e muitos pilotos abusam da sorte. “Precisamos melhorar a imagem da motocicleta. A moto é um meio de transporte racional, sinônimo de mobilidade, porém deve ser usado com responsabilidade”, afirmou Nicolás Lagomarsino.

Motociclista desde 1971, o palestrante sugeriu campanhas educativas, criação de um disque-denúncia para punir os infratores sobre duas rodas, sinalização específica para as motos e disciplinar o uso do “corredor”.

Pensando em facilitar a vida do motociclista, o Departamento de Engenharia de Transportes da Poli-USP pretende elaborar um estudo no qual as faixas das vias tenham larguras variáveis, de acordo com o tipo de veículo. Outra proposta é a criação de uma faixa exclusiva para as motos entre as pistas da esquerda e central. Depois de concluído, o estudo será levado para a CET de São Paulo.

Corredores

Para Nancy Schneider, gerente de Trânsito da Diretoria de Operações da CET, um dos grandes problemas enfrentados no caótico trânsito de São Paulo é a utilização dos corredores pelos motociclistas. Ignorados pelos órgãos público, esta faixa imaginária entre os carros são vias naturais para uma maior fluidez das motos.

“Tendo como referência uma motocicleta de 125/150cc, sobram apenas cinco centímetros da cada lado para o motociclista passar entre os carros. O perigo de acidente é eminente e por isso sou contra a sinalização de corredores para as motocicletas”, contou a gerente da CET, dizendo que outra causa de inúmeros acidentes é a mudança de faixa, já que muitas vezes o motociclista está no “ponto-cego” dos carros, ônibus e caminhões.

Para Dirceu Rodrigues Alves Jr., diretor do Departamento de Medicina Ocupacional da Abramet, a indústria do trânsito gera mais de 380 mil vítimas por ano. Para dar assistência aos acidentados, o estado gasta mais de US$ 28 bilhões entre resgate, pronto-atendimento, remédios, leitos, etc.

“Vivemos um caos, uma guerrilha urbana. No caso de acidentes com motos, 77% acontecem de dia, com pista seca. Ou seja, abuso, imprudência etc. Precisamos mudar esta situação”, destacou o especialista.

“A utilização da motocicleta foi uma evolução dos meios de transporte. Hoje, o indivíduo deixa o carro em casa e vai trabalhar de moto. A moto é uma necessidade, uma facilidade, uma realidade. Porém deve ser encarada com muita responsabilidade. A moto e o motociclista são frágeis. Precisamos nos conscientizar dos riscos. Termos que humanizar o transporte e minimizar os riscos. Minhas sugestões são criar vias próprias para veículos leves, padronização de itens de segurança para motos e motociclistas. Precisamos de medidas imediatas para corrigir estes desvios de rotas”, concluiu o médico.

Para Cicero Lima, editor da revista “Duas Rodas”, a realização do fórum é apenas a ponta de um iceberg. “Agora, com a ajuda da Poli-USP essa discussão será levada adiante, com a criação de grupos de trabalho. A idéia é apresentar soluções aos organismos competentes. Não queremos um ‘11 de setembro’ todo mês no Brasil”, comparou, referindo-se aos quase 3.000 mortos por acidente de trânsito no país, número semelhante aos mortos no atentado terrorista ao World Trade Center, em Nova Iorque.

Rally dos Sertões 2009 começará em Goiânia

Pela oitava vez consecutiva, o Rally Internacional dos Sertões terá início em Goiânia, capital do Estado de Goiás.

O anúncio foi feito ontem pelo presidente da Goiás Turismo, Barbosa Neto, após reunião com o ministro do Turismo, Luiz Barreto, em Brasília.

A 17ª edição do tradicional evento off-road começará no dia 23 de junho de 2009, totalizando 4,7 mil quilômetros de percurso por várias regiões do país até 3 de julho.

Somente de Goiás, em parceria com o governo federal, a prova terá um investimento de R$ 600 mil.

Pelo quinto ano seguido, o Rally dos Sertões valerá também como etapa do Campeonato Mundial da FIM (Federação Internacional de Motociclismo).

Em 2008, o título geral da categoria motos foi conquistado por José Hélio, o quarto do piloto brasileiro e o segundo consecutivo na competição.

WSBK: Nakano faz primeiro treino com a Aprilia

Shinya Nakano realizou na manhã desta terça-feira, no circuito espanhol de Valência, a sua primeira aparição como piloto da Aprilia no Mundial de Superbike.

O japonês completou uma série de voltas a bordo do modelo RSV-4, preocupando-se apenas em se familiarizar com a moto. Os tempos não foram divulgados.

Com sua transferência para a categoria de máquinas superesportivas de rua, Nakano torna-se mais um “refugiado” da MotoGP na competição, assim como Max Biaggi, Makoto Tamada e Carlos Checa.

O nipônico ficou sem vaga na principal classe do motociclismo após ser dispensado pela equipe Gresini Honda, que fechou com Alex de Angelis e Toni Elias para a temporada 2009.

Na Aprilia, Nakano será companheiro do italiano e veteraníssimo Biaggi.

Gregorio Lavilla assina com a Pro Ride

A Pro Ride Honda, equipe patrocinada por empresas brasileiras como a Mormaii e a Unifila, anunciou no início deste mês a contratação de Gregorio Lavilla para a temporada 2009 do Mundial de Superbike.

O espanhol de 35 anos será o único representante do time na competição. Neste ano, defendendo as cores da temporada 2009 do Mundial de Superbike, o piloto obteve o 12º lugar da classificação com 135 pontos.

A apresentação da Pro Ride e de Lavilla aconteceu no Moto Live, evento paralelo ao Salão de Milão, tradicional feira de motocicletas realizada este ano entre os dias 4 e 9 de novembro.

De acordo com o calendário provisório, a próxima temporada do Mundial de Superbike terá início no dia 1 de março, no circuito de Phillip Island, na Austrália.

Moto de 3 toneladas é a maior do mundo

A Dream Big Bike entrou para o Guiness e levou três anos para ficar pronta

Motocicletas são caracterizados por serem veículos leves que movem-se com agilidade nas ruas. Assim, visualizar uma moto de 2,94 toneladas pelo retrovisor pode causar um certo espanto para qualquer pessoa. Mas para o americano Gregory Dunham, construir a Dream Big Bike era realmente um sonho e tornou-se realidade.

Depois de três anos e o investimento de cerca de 215 000 euros, a criação alcançou o Guiness Book como a maior motocicleta do mundo. A Big Bike tem as exorbitantes dimensões de 3,42 m de altura e 6,20 m de comprimento. O visual é baseado nos clássicos modelos custom americanos e o pneu, de quase 2 m de altura, é um dos pontos mais atrativos. Impulsionar todo este conjunto não é tarefa fácil, assim, o trabalho fica a cargo de um motor 8.2 l V8 que chega a 500 cv. A supermotocicleta estará exposta no Essen Motor Show, na Alemanha, que ocorrerá de 29 de novembro a 7 de dezembro.

Copa SP de Motocross disputa final em Atibaia

A pista do Alemão, em Atibaia (SP), receberá no fim de semana a decisão da Copa São Paulo de Motocross.

O torneio chega à última etapa com quatro das dez categorias ainda sem um campeão definido: Nacional Amador, MXN, MX2 Amador e 250 4 Tempos.

As provas serão realizadas no domingo, a partir das 11h. Antes porém, por volta das 9h, os competidores realizarão os treinos. No sábado, os treinamentos acontecerão entre as 14h e 17h.

Mais informações sobre a Copa São Paulo de Motocross, no site www.extremeracing.com.br.

Balbi Jr. e Silva de olho na vitória em Canoas

Companheiros de equipe na Honda, Antonio Jorge Balbi Jr. e Leandro Silva são os principais concorrentes ao título da categoria SX1 do Campeonato Brasileiro de Supercross, que parte no sábado para a disputa da penúltima etapa do ano, em Canoas (RS).

Das três provas realizadas, Balbi venceu duas contra uma do adversário direto. A diferença entre os dois na classificação é de apenas quatro pontos — 70 a 66 em favor do mineiro e representante do Brasil no MX e SX norte-americano.

“Cheguei aqui como o único brasileiro correndo no exterior e vi que a expectativa em relação a mim era muito grande. Agora que já fiz três provas acho que o pessoal está mais acostumado”, comentou Balbi.

“Sei do nível dos meus rivais e sei que conquistar o título não vai ser fácil, mas espero poder voltar aos EUA com mais este prêmio. Esta prova em Canoas pode ser fundamental para minhas pretensões”, destacou.

Para Silva, a competição seguirá acirrada até a última prova. “São somente quatro pontos de diferença e temos duas provas pela frente. Assim, garanto que vou brigar até o final do campeonato”, avisou.

As provas de Canoas serão disputadas no Parque Municipal Eduardo Gomes, a partir das 20h — os treinos começarão às 14h. Os ingressos antecipados podem ser comprados nas concessionárias Honda de Canoas e de Porto Alegre a R$ 10.

Os cinco primeiros da SX1:
1) Jorge Balbi, 70 pontos
2) Leandro Silva, 66
3) João Marronzinho Paulino, 48
4) Pipo Castro, 37
5) Kurtt Rocha, 31

Passeio reúne mais de 7 000 motos

Evento da ROCAM promoveu a integração entre motociclistas em São Paulo

Motocicletas de todos os tipos puderam ser vistas no último final de semana em São Paulo, SP. O 8º Passeio Motociclístico, organizado pela ROCAM (Ronda Ostensivas com Motocicletas), superou as expectativas e teve 6 732 inscritos. De acordo com a organização, o número deve ter superado os 7 000 participantes, já que muitos motociclistas acompanharam o passeio sem a inscrição.

Pessoas apreciadoras de todos os estilos de motocicletas foram conferir o espetáculo de perto, que partiu do 2º Batalhão de Choque da Polícia Militar de São Paulo, na Luz, e foi até a cidade de Embu das Artes, onde puderam assistir shows e apresentação com as motocicletas da PM. “Acho muito importante para a integração e conscientização. Além de poder conhecer muita gente, isso incentiva o respeito aos motociclistas”, disse Élcio Heleano de Assis, proprietário de uma CB 450 ano 1985 e integrante do motoclube Renegados da Praia Grande.

A exemplo da CB 450, outras raridades puderam ser apreciadas. Nossa equipe de reportagem visualizou a presença de duas Amazonas 1600 e muitos modelos especiais personalizados. Mas, o que chamou mais a atenção dos participantes foi a presença de um “monstro” de 5 toneladas, uma motocicleta construída sobre a base de um caminhão. O triciclo, que atinge até 100 km/h, acompanhou o grupo até Embu das Artes.

Escoltados pelas motocicletas da PM, os participantes deram um show de solidariedade e cidadania, doando 2 kg de alimento cada, para a inscrição. “ O objetivo é a integração dos motociclistas. Tentamos passar que a polícia não está só para fiscalizar e sim para orientar e educar as pessoas”, explicou Capitão Gonzaga, comandante da ROCAM.

Restrição eletrônica na MotoGP

Carmelo Ezpeleta, um dos responsáveis pela empresa que detém os direitos da MotoGP, afirmou nesta quarta-feira que a redução dos recursos eletrônicos nas motocicletas será o próximo assunto a ser discutido com as equipes para aumentar a emoção das corridas.

“Precisamos discutir esse assunto, como tem sido feito em outras categorias. Já falei com as fabricantes para pensarmos em algumas soluções, mas posso garantir que não teremos nada concreto em 2009. De qualquer maneira, reduzir a importância da eletrônica será nosso foco”, afirmou o dirigente em entrevista à revista “Motosprint”.

No próximo ano, a principal categoria do motociclismo terá somente uma fornecedora de pneus (Bridgestone) para diminuir a velocidade das máquinas, tornar a classe mais competitiva e reduzir custos.

Muitos pilotos, no entanto, consideram que o mais importante para a MotoGP seria a restrição de recursos como o controle de tração, componente que tornou a moto mais fácil de ser conduzida.

A temporada 2009 terá início no dia 12 de abril, no circuito de Losail, no Catar.

Street Triple R: uma naked média competitiva

A naked de 108 cv da Triumph tem comportamento acima da média

A marca de Hinckley acertou em cheio com o design da Street Triple, fazendo com que a naked de 675 cm³ concilie esportividade e polivalência a uma excelente dirigibilidade. Esta máquina foi desenvolvida, por um lado, para os que se iniciam nas “motos grandes” e, por outro, para os que buscam um modelo de caráter marcante.

Tanto o chassi quanto o motor tricilíndrico tomam como base aqueles usados na Daytona e são os responsáveis pelo desempenho e comportamento acima da média dessa categoria. Ao mesmo tempo em que a Street Triple foi lançada, em julho de 2007, os ingleses já trabalhavam em uma versão especial, a R. A Street básica tem suspensões e freios que seguem o padrão de sua categoria, além de possibilitar sua venda a um preço competitivo.

O valor é resultado da grande disputa que existe nesse segmento para ver quem tem a supremacia de vendas. Mesmo “simples”, a parte ciclística merece destaque pelo bom nível, sendo uma das mais completas de sua classe. Importante dizer que em uma condução esportiva, as bengalas dianteiras poderiam ser um pouco mais firmes. Para criar a versão R, a marca inglesa não poupou investimentos e seus engenheiros trabalharam duro.

Com um novo guidão de alumínio, além de suspensões e freios recebidos diretamente da Daytona 675, a Street está revigorada. Diversificando a sua gama, a nova Triumph vai impulsionar as suas vendas. Mesmo assim, o sucesso estava garantido, já que a Street Triple foi a moto da marca inglesa mais vendida este ano.
Para a apresentação da nova R, foi escolhido um lugar mais que especial: a Ilha de Man. O local é o cenário da corrida de estrada mais dura do mundo, a Tourist Trophy, há 101 anos. Rever lugares míticos e usufruir dos 60 km do traçado do circuito é um prazer. Em nosso primeiro contato com a motocicleta, devido à chuva, não notamos muitas mudanças em relação à máquina original.

A ergonomia também se mantém praticamente inalterada, mesmo com o guidão de alumínio. Uma mudança que quase não se nota é no assento, 5 mm mais alto. Assim, ficamos bem integrados à moto, os pés alcançam o solo e as pedaleiras estão na altura certa, ou seja, não raspam no solo. O quadro de instrumentos fica em uma posição um pouco baixa, mas é fácil de visualizar e bem completo.

O computador de bordo indica a velocidade máxima alcançada, velocidade média, consumo instantâneo e total e o alerta de sobregiro, que é feito por meio de uma luz azul. Depois que a chuva parou e a pista secou, começamos a apreciar as famosas curvas da Ilha de Man de forma mais arrojada, momento em que a motocicleta demonstrou estabilidade e, principalmente, agilidade.

Notou-se que as mudanças surtiram efeito e a direção está mais precisa. O grande destaque fica por conta do desempenho dos freios. Graças à bomba e às pinças, o tato e a potência do conjunto de frenagem — proveniente da Daytona — melhoraram consideravelmente. Agora, os freios estão ao mesmo tempo mais firmes e bem dosáveis, como comprovamos na volta pelo circuito.

Apesar de rodar em condições de pouca aderência, o manete de freio é sempre um “amigo” confiável. As novas suspensões — a exemplo dos freios — também passam bastante segurança, devido ao seu conjunto de molas e hidráulicos que a deixam no meio do caminho entre a Street “básica” e a Daytona. Se por um lado ganhou em firmeza, tornando a moto muito mais eficaz em condições esportivas, não perdeu nenhum pouco em comodidade. Na verdade, essa era a intenção da equipe de desenvolvimento.

Algo que pudemos comprovar nas longas retas do circuito, inclusive em locais com asfalto ondulado. A leveza joga a seu favor, a nova versão mantém o mesmo peso da original — 167 kg declarados — e em trechos sinuosos locomove-se com uma rapidez assustadora. Além disso, as suspensões transmitem com perfeição para as mãos dos pilotos o feeling dos pneus, graças à maior qualidade dos componentes e as multirregulagens que são simples de operar.

Em todo caso, os usuários têm a opção de três regulagens na suspensão: macia, média e dura, podendo escolher de acordo com o tipo de condução do piloto. O motor tricilíndrico não recebeu mudanças e, na verdade, não necessitava. Devido a uma curva de torque constante de boas cifras, a Street é um prodígio da aceleração.

Em 1ª marcha, a aceleração é brusca e levanta a frente como se fosse uma máquina de maior cilindrada. Além disso, chega com rapidez — sem titubear — ao corte de ignição, a quase 13 000 rpm. Um motor excitante, freios potentes e suspensões de primeira, tudo isso pode ser encontrado na Street Triple R.

Toyota faz picape especial para Ducati

Tundra Ducati Desmosedici tem propulsor V8 que alcança 507 cv de potênciaCom o objetivo de transportar a única motocicleta de MotoGP produzida para rodar nas ruas até hoje, a Toyota desenvolveu a Tundra Ducati Desmosedici. O veículo foi apresentado recentemente no SEMA Show 2008 e seu projeto teve como inspiração a Desmosedici RR da marca italiana.

A montadora utilizou como base a Tundra CrewMax, mas passou por algumas modificações estruturais e estéticas para acomodar a motocicleta. A pintura está de acordo com as cores da RR, vermelho e branco, e logotipos da Ducati estão espalhados pelo veículo. O chassi precisou ser alongado para acomodar a réplica de MotoGP.

Além disso, uma rampa hidráulica permite subir a moto para dentro da caçamba e painéis solares instalados garantem mais energia para o veículo. Como a RR é uma motocicleta de alta performance, o projeto possibilita armazenar ferramentas e equipamentos de proteção em sua lateral

Para realizar todo este trabalho, a Tundra Desmosedici está equipada com um motor 5.7 l V8 de 507 cv de potência, que substitui o original 4.7 l V8 de 276 cv. O torque tem a poderosa cifra de 76 kgfm. Os números são realmente impressionantes, compatíveis com o desempenho da Ducati, que tem propulsor de 989 cm³ e tecnologia das pistas de competição.P produzida para rodar nas ruas até hoje, a Toyota desenvolveu a Tundra Ducati Desmosedici. O veículo foi apresentado recentemente no SEMA Show 2008 e seu projeto teve como inspiração a Desmosedici RR da marca italiana.

A montadora utilizou como base a Tundra CrewMax, mas passou por algumas modificações estruturais e estéticas para acomodar a motocicleta. A pintura está de acordo com as cores da RR, vermelho e branco, e logotipos da Ducati estão espalhados pelo veículo. O chassi precisou ser alongado para acomodar a réplica de MotoGP.

Além disso, uma rampa hidráulica permite subir a moto para dentro da caçamba e painéis solares instalados garantem mais energia para o veículo. Como a RR é uma motocicleta de alta performance, o projeto possibilita armazenar ferramentas e equipamentos de proteção em sua lateral

Para realizar todo este trabalho, a Tundra Desmosedici está equipada com um motor 5.7 l V8 de 507 cv de potência, que substitui o original 4.7 l V8 de 276 cv. O torque tem a poderosa cifra de 76 kgfm. Os números são realmente impressionantes, compatíveis com o desempenho da Ducati, que tem propulsor de 989 cm³ e tecnologia das pistas de competição.

Yamaha MT-03: Diferente de tudo

Em qualquer parada, semáforo ou posto de gasolina era inevitável o olhar curioso. Sempre ouvia a mesma pergunta: “que moto é essa?” Afinal, a Yamaha MT-03 confirma o slogan de sua campanha: é diferente de tudo que você já viu.

Classificada pela Yamaha como uma roadster-motard, mistura de uma naked “devoradora” de estradas com uma supermotard, a MT-03 é ainda mais que isso. Traz um quadro tipo diamante e um motor monocilíndrico de 660 cm³ que remetam a trail XT 660R, porém equipada com rodas aro 17 e um visual pra lá de ousado.
Sem falar nas receitas nada tradicionais de sua ciclística, como o amortecedor traseiro posicionado horizontalmente ao lado do motor, fazendo a ligação entre a balança traseira de alumínio e o quadro de uma forma totalmente inusitada.

No quesito design ela também foge totalmente do lugar comum. Seu farol tem formato diferenciado, assim como tanque e bancos. Terminando em duas opulentas saídas de escape e uma rabeta minimalista. Design premiado na Europa tanto por especialistas como em número de vendas.
Pilotagem também surpreende

Mas o estilo diferenciado da MT-03 não fica restrito ao seu design e conjunto ciclístico. A pilotagem desta Yamaha também é novidade e surpreende. O motor de um cilindro, comando simples no cabeçote (OHC), com refrigeração líquida, é alimentado por injeção eletrônica como na XT 660R.

A peça propulsora esbanja torque desde as baixas rotações e atinge 5,95 kgf.m de par máximo a 5.500 rpm. Basta girar com mais ímpeto o acelerador que a roda da frente insista em sair do chão, empinando com facilidade. A potência de 48 cv (a 6.250 rpm) é suficiente para manter boas velocidades na estrada e pode levar essa Yamaha até 170 km/h no seu velocímetro digital.
Mas é a agilidade em mudanças de direção que mostra a veia “supermotard” da MT-03. As rodas de 17 polegadas na frente e atrás, calçadas com pneus sem câmara, permitem desviar de obstáculos e fazer manobras em baixa velocidade com facilidade. Essas qualidades associadas a um ângulo de cáster menor que na XT 660R (26° contra 27,25° na XT) fazem dela uma companheira ideal para a cidade.

A distância entre-eixos de apenas 1.420 mm (8 cm a menos que na XT 660R) também contribui para toda a agilidade e também para contornar curvas de forma esportiva. Mas cuidado, ela não é uma superesportiva e nem mesmo uma naked de quatro cilindros, como a Yamaha FZ-6N ou a Honda Hornet.

Para parar os 174,5 kg, a MT-03 conta com um excelente conjunto de freios. São dois discos flutuantes de 298 mm de diâmetro com pinças de dois pistões na dianteira, e um disco de 245 mm atrás que fazem a roda traseira derrapar com facilidade. Ambos param com bastante eficiência essa Yamaha.

Mercado

Por ser bem diferente de outros modelos à venda no mercado fica difícil encontrar concorrentes diretas para a Yamaha MT-03. Cotada a R$ 26.950, a MT-03 é mais cara que sua “irmã” trail, a XT 660R, porém mais em conta que outras nakeds de 600cc, como a Yamaha FZ-6N, vendida a R$ 32.000, ou que a Honda CB 600F Hornet, com preço sugerido de R$ 30.837.

Porém, vale ressaltar que essa roadster-motard não tem o mesmo desempenho de uma FZ-6N ou de uma Hornet, equipadas com motores de quatro cilindros em linha. Além de se diferenciar bastante visualmente de ambas, além de ter uma proposta mais urbana.

A Yamaha MT-03 é uma moto voltada para quem quer fugir do lugar comum e busca uma motocicleta ágil na cidade. Sem dizer que é impossível ficar indiferente ao seu ousado design.

Ficha Técnica

Motor: Um cilindro, 4 tempos, OHC, refrigerado a água, 4 válvulas
Capacidade cúbica: 660 cm³
Diâmetro x curso: 100,0 x 84,0 mm
Taxa de compressão: 10,0 : 1
Potência máxima: 48 cv a 6.000 RPM
Torque máximo: 5,95 kgf.m a 5.250 RPM
Sistema de partida: Elétrica
Embreagem: multidisco banhado a óleo
Câmbio: 5 velocidades
Pneu dianteiro: 120/70-17
Pneu traseiro: 160/60-17
Freio dianteiro: Dois discos flutuantes de 298 mm de diâmetro
Freio traseiro: Disco de 245 mm de diâmetro
Suspensão dianteira: garfo telescópico com 130 mm de curso
Suspensão traseira: balança monoamortecida com 120 mm decurso
Comprimento total: 2.070 mm
Largura total: 860 mm
Altura total: 1.115 mm
Altura do assento: 805 mm
Distância entre-eixos: 1.420 mm
Altura mínima do solo: 200 mm
Peso seco: 174,5 kg
Cores: Preta
Preço: R$ 26.950

Fiat produz motocicleta Abarth

Parceria com Yamaha rendeu FZ1 especial com acessórios mais esportivos
Em comemoração aos 100 anos do nascimento de Carlo Abarth, criador da marca esportiva Abarth, a Fiat, atual detentora da empresa, desenvolveu um projeto especial da Yamaha FZ1. Desse modo, a união das montadoras no MotoGP começa a mostrar os frutos fora da pista.

O conceito da motocicleta de 152 cv foi apresentado em uma exposição dedicada a Carlo. A FZ1 Abarth Corse tem pintura especial, suspensões Öhlins de corrida, rodas Marchesini e freios Brembo. Para finalizar, o escape ficou por conta da Akrapovic.

Carlo Abarth nasceu na Áustria e fez a maior parte de seus famosos esportivos na Itália. Não há a confirmação de que a moto será produzida em série, mas boatos dizem que uma versão mais simples da máquina do Escorpião — símbolo da Abarth — pode chegar às lojas.

Força em dose dupla

Facilidade na condução e baixa emissão de gás carbônico na atmosfera. Estes dois temas nortearam o trabalho dos engenheiros da Piaggio para o desenvolvimento do MP3 Hybrid.

Apresentado na 66ª edição do Salão de Milão, o protótipo está equipado com dois motores: um à combustão e outro elétrico. Sempre atenta à questão da mobilidade ecologicamente correta, a tradicional marca italiana afirma que o MP3 Hybrid não é simplesmente um scooter com dois propulsores, mas sim um avançadíssimo conceito que integra a tradição dos motores a gasolina de baixo impacto ambiental, com uma força extra dos propulsores elétricos.

Ágil para o trânsito carregado dos centros urbanos, mas também bastante divertido para um passeio no final de semana, o MP3, com duas rodas na dianteira, precisava estar novamente à frente de seu tempo. Assim, a versão Hybrid não se limita a oferecer apenas duas possibilidades distintas de propulsão, mas incorporá-los em um sistema sofisticado que lhe permite combinar a potência do motor a gasolina, com uma pitada de consciência ambiental.

O Piaggio MP3 Hybrid incorporou um tipo de propulsão híbrida na qual os dois motores interagem por via eletrônica e mecânica, capazes de fornecer energia ao mesmo tempo para a roda. O motor elétrico auxilia o motor à combustão, otimizando o desempenho, oferecendo aceleração mais eficiente ao longo dos primeiros metros.

Neste modelo também é possível operar apenas com o motor elétrico. Com um simples toque no botão, o motor à combustão é desligado e scooter MP3 Hybrid passa a ser totalmente ecológico, com nível zero de emissão.

Recarga

A transmissão automática garante facilidade de uso. O gerenciamento eletrônico combina os dois motores para oferecer não só uma melhor aceleração, mas também uma redução no consumo de combustível (até 60 km /litro) e nas emissões de CO2, apenas 40 g/km rodado.

Em termos de desaceleração e de frenagem, o sistema de controle do MP3 Hybrid recupera e acumula energia na bateria (freios regenerativos). Na prática, segundo o Grupo Piaggio, o MP3 Hybrid roda com a mesma desenvoltura de um modelo somente à combustão.

É possível acompanhar o nível de carga da bateria por meio de um indicador no painel. Uma vez na garagem a bateria pode ser carregada pela rede elétrica tradicional. São necessárias apenas três horas para carregar as forças do MP3 Hybrid. As baterias estão escondidas sob o banco, que mantém espaço suficiente para acomodar um capacete.

Calabrese otimista para final da Hornet

Um piloto-jornalista lutará neste fim de semana, em Interlagos (SP), para encerrar com vitória a campanha de sua primeira temporada na categoria Hornet, classe monomarca para motos de 600 cilindradas do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade.

Gian Calabrese, editor da revista “Moto Adventure”, foi um dos destaques do certame de 2008. Apesar do pouco tempo para se dedicar às pistas, o corredor esteve constantemente na briga pelas primeiras posições, somando 49 em cinco etapas, o que o deixou em sexto lugar na tabela de classificação.

“Estivemos entre os cinco primeiros em quase todas etapas disputadas até agora, o que avalio como bastante positivo dentro de uma categoria tão forte e disputada. Em 2009 espero estar mais habituado com a moto, pistas e equipe, e ser ainda mais competitivo”, afirmou.

“Este ano foi muito especial e bem divertido, afinal, adoro praticar a motovelocidade e a categoria Hornet é do tipo que me agrada: com motos de quatro cilindros e provas acirradas. Competir a nível nacional é sensacional; entre as coisas que gosto de fazer é viajar, e isso fizemos bastante. Além de pilotar em diferentes autódromos pelo Brasil e acelerar juntos aos melhores pilotos do país, tudo isso foi realmente incrível para mim e certamente uma temporada de muitos aprendizados e conquistas”, ressaltou Calabrese.

“O fato de conseguir conciliar duas coisas de que ‘preciso’ (trabalhar e correr) também foi um desafio cumprido, o que foi incrível e gerou um trabalho muito duro, que só conquistei com ajuda e o apoio de muitas pessoas”, prosseguiu.

Para Calabrese, o único lamento foi o acidente sofrido em Santa Cruz do Sul (RS), no início do ano. “Estávamos entre os mais rápidos e perdemos preciosos pontos. Eu ganhei uma clavícula e pulso direito quebrados na queda, e mais alguns aprendizados, mas que não nos desanimou, seguimos em frente e conquistamos pódio etapa na seguinte”, lembrou.

“Para a etapa final, mais uma vez nossa equipe espera uma prova de inúmeras disputas e muita emoção. Estamos ansiosos por um bom resultado e preparados para melhorar nossa classificação na tabela. Esperamos também casa cheia, Interlagos lotado! Convidamos todos a irem ao autódromo curtir as corridas, pois a motovelocidade nacional precisa e merece seu prestigio”, finalizou o piloto da moto 43.

A última etapa do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade será disputada amanhã, a partir das 10h, e marcará a abertura da Virada Esportiva, evento de 24 horas ininterruptas de esporte em São Paulo.

Supercross chega a Canoas em clima de decisão

O Campeonato Brasileiro de Supercross parte para a penúltima etapa da temporada 2008 com vários pilotos em condições de conquistar o título das categorias SX1 e SX2.

A quarta prova do calendário, agendada para o dia 22 deste mês na cidade de Canoas (RS), pode ser decisiva para as pretensões daqueles que ainda sonham em se sagrar campeões do acirrado torneio off-road.

Na SX1, Antonio Jorge Balbi Jr. e Leandro Silva promovem uma sadia e interessante disputa pela primeira colocação. Balbi venceu na abertura, em Casimiro de Abreu (RJ), e em Joinville (SC), enquanto Silva ganhou em Curitiba (PR).

A diferença entre o líder, Balbi, e o vice-líder, Silva, é de apenas quatro pontos — 70 a 66 —, mas João Marronzinho Paulino vem a seguir com 48 e possibilidades matemáticas de ficar com a taça.

Na SX2, Jean Ramos assumiu a primeira colocação depois de ganhar a terceira etapa, em Joinville (SC). Nessa categoria, a situação está mais apertada ainda, com um ponto de diferença entre o primeiro e o segundo colocados. Ramos tem 66 e Swian Zanoni 65.

Os interessados em participar da quarta etapa podem fazer as inscrições pelo site www.dunasupercross.com.br até o dia 19, pelo valor de R$ 130. Após este período, o preço sobe para R$ 260 e as inscrições só poderão ser feitas na Secretaria de Prova, no local do evento. A participação é restrita a portadores de licença nacional expedida pela CBM (Confederação Brasileira de Motociclismo).

Consórcio Honda registra crescimento

Em meio à instabilidade econômica mundial, o consórcio volta a ser uma boa opção de poupança programada.

O Consórcio Nacional Honda (CNH), por exemplo, comercializou em outubro 77.777 cotas de motocicletas, o que representa um aumento de 16,5% em relação a setembro. Comparando ao mesmo período do ano passado, o crescimento foi de 22%.

O CNH conta com uma carteira de aproximadamente 1,3 milhão de clientes ativos e oferece ao consumidor prazos de 12 a 72 meses, taxas de administração competitivas, garantia de entrega do veículo pela fábrica e rede de concessionárias em todo o Brasil.

Ponta Porã sedia 1º Motocross Internacional

A cidade de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, receberá no fim de semana do 1° Motocross Internacional, válido também pelo Campeonato Estadual da modalidade off-road.

O evento reunirá atletas do Brasil — como Nico Rocha, João “Marronzinho” Jr. e Mariana Balbi — e também do Paraguai, em um circuito que ocupa ao mesmo tempo o território dos dois países.

“A pista do American MX Park passa da cidade brasileira para Pedro Juan Caballero, no país vizinho”, explicou Carlinhos Fretes, um dos realizadores da prova.

Para Marronzinho, atual campeão Brasileiro de Motocross, a etapa promete disputas acirradas. “Será muito legal participar de uma competição como esta. Além de pilotos nacionais teremos atletas estrangeiros, o que torna o evento muito disputado”, apostou o piloto da Pro Tork.

“Espero fazer uma boa prova e subir ao pódio, assim como meus colegas de equipe”, acrescentou.

Melandri diz ter pensado em largar tudo

Encerrado o pesadelo da temporada 2008 da MotoGP, Marco Melandri resolveu desabafar sobre a pior fase de sua carreira, que culminou no rompimento antecipado de seu acordo com a Ducati.

O italiano não se familiarizou com a moto vermelha e praticamente passou o ano inteiro figurando nas últimas posições do grid. A desilusão foi tamanha que o competidor chegou a pensar em abandonar as pistas.

“Foi um ano no qual tive que aprender muito com as decepções. Foi uma fase muito difícil da minha vida e eu confesso que cheguei a pensar em largar tudo”, disse Melandri em seu site oficial.

Apesar da fase negativa e dos inúmeros rumores de que seria dispensado antes do encerramento do Mundial, o italiano soube encontrar motivação em meio às dificuldades e acertou sua mudança para a Kawasaki em 2009.

“Um dia, senti um estalo e enxerguei que ainda havia muitas pessoas que acreditavam em mim e isso me ajudou bastante. Meu trabalho é a maior paixão da minha vida e continuarei dando o máximo de mim, pois amo pilotar”, ressaltou.

Em 18 etapas, o melhor resultado de Melandri com a Ducati foi o quinto lugar no GP da China, disputado em maio. Na classificação, o piloto amargou o 17º posto da tabela com modestos 51 pontos. Casey Stoner, seu companheiro, foi vice-campeão com 280 tentos.

Dakar pode voltar à África em 2010

Organização trabalha com novo percurso no continente africanoO rali mais famoso do mundo será disputado a partir de 03 de janeiro de 2009 com o novo percurso, pela primeira vez na América do Sul, partindo da Argentina para o Chile. Informações de bastidores dizem que a prova deve voltar à África já em 2010. O formato da competição passaria por países como Egito, Argélia e até os Emirados Árabes.

A organização do evento, ASO, planeja levar o Dakar novamente ao continente africano depois de incidentes que o interromperam. Nunca é demais lembrar que o cancelamento da corrida de 2008 ocorreu devido às ameaças de ataques terroristas na Mauritânia.

Na Repsol Honda, Dovizioso almeja muitos pódios

Andrea Dovizioso disse nesta semana que almeja ser uma figura constante nas festas do pódio durante a temporada 2009 da MotoGP.

Contratado pela Repsol Honda após um ano na JiR Scot Team, o italiano destacou também a sua confiança para enfrentar o novo companheiro de equipe, Daniel Pedrosa, embora garanta que essa não seja sua prioridade.

“Seria muito bom terminar corridas na frente do Dani, e sinto confiança nas minhas chances. Porém, meu principal objetivo não será esse, mas sim conquistar o máximo de pódios possível”, destacou Dovizioso.

Sobre o relacionamento com o parceiro espanhol, o italiano declarou que ainda não teve chance de se aproximar para uma boa conversa, mas tratou de elogiar o novo colega.

“Ele é um ótimo piloto, campeão das 125cc e das 250cc, além de um cara muito bacana. Provavelmente, seja mais tímido do que eu. Talvez seja por isso que ainda não tenhamos nos aproximado tanto, mas teremos muito tempo para nos conhecer melhor”, comentou.

Em seu ano de estréia na categoria, Dovizioso obteve o quinto lugar da classificação com a soma de 174 pontos. Pedrosa foi o terceiro colocado da tabela, com 249 tentos.

CBM divulga pré-calendário 2009 de Enduro

A Diretoria Nacional de Enduro da CBM (Confederação Brasileira de Motociclismo) anunciou nesta semana o pré-calendário 2009 do Campeonato Brasileiro de Enduro FIM.

“A idéia é que tenhamos oito provas. Há seis definidas e estamos definindo mais dois lugares para sediar a competição”, afirmou Assis Aquino, vice-presidente regional da CBM.

Em breve, a CBM deve revelar o calendário oficial, definindo se serão apenas seis provas ou as oito previamente marcadas. A divulgação do pré-calendário da modalidade com tanta antecedência é um fato inédito.

“Esta sempre foi uma solicitação de pilotos e patrocinadores, pois com isso todos têm muito mais tempo para viabilizar seus custos e as federações para organizar seus calendários”, completou Assis.

Confira o pré-calendário 2009:
14-15/3: Bueno Brandão (MG)
18-19/4: Natal (RN)
16-17/5: Paulo Lopes (SC)
13-14/6: local a definir
25-26/7: local a definir
15-16/8: Enduro Two Days de Itatinga (SP)
3-4/10: Ibirama (SC)
28-29/11: Desafio dos Campeões em Suzano (SP)

ROCAM promove 8º passeio motociclístico

A sede do 2º Batalhão de Choque da Polícia Militar, localizada no bairro da Luz, na cidade de São Paulo, estará completamente invadida por milhares de motociclistas na manhã do próximo sábado.

Mas acalme-se, pois não se trata de uma manifestação. O motivo é o 8º Passeio Motociclístico em comemoração aos 26 anos da ROCAM (Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicleta) e 61 anos do Pelotão de Escolta da Polícia Militar, considerado o melhor do mundo.

O evento, apoiado pela Federação dos Motoclubes do Estado de São Paulo e aberto a todos os motociclistas, terá como destino o Parque Francisco Rizzo da cidade de Embu das Artes, para onde o comboio de motos seguirá escoltado pela PM.

Para participar, basta preencher uma ficha de inscrição ao chegar no ponto de encontro e colaborar com dois quilos de alimentos não perecíveis, que serão doados a entidades beneficentes.

A concentração dos motociclistas terá início às 8h30, na Rua Jorge Miranda, 367. A saída rumo ao passeio está prevista para as 9h30.

Na cidade de Embu das Artes, os motociclistas encontrarão uma estrutura idêntica a do Ibira Moto Point — tradicional ponto de encontro de São Paulo —, na qual haverá apresentação de bandas e gincanas diversas.

De acordo com a PM, são esperados cerca de seis mil participantes no passeio. O retorno dos motociclistas a São Paulo será normal, sem a patrulha da polícia.

Mais informações, pelo telefone (11) 9158-3829 ou e-mail passeiorocam@federacaomc.org.br.

Anote na Agenda:
8º Passeio Motociclístico ROCAM e Pelotão de Escolta da Polícia Militar
Data: 15 de novembro
Local: 2º Batalhão de Choque da Polícia Militar
Endereço: Rua Jorge Miranda, 367, Luz – SP
Concentração: a partir das 8h30
Ingresso: inscrição no local e 2 kg de alimento de alimentos não perecíveis

O ‘excêntrico’ fenômeno Valentino Rossi

Valentino Rossi. Italiano de 29 anos, um fenômeno das pistas, o Schumacher do motociclismo, sete vezes campeão mundial. E não é por menos. Rossi herdou o talento do pai e passou a se destacar nos grandes prêmios com seu jeito louco de ser, que certamente não o ajudou em nada na hipótese de sua transferência à Fórmula 1 – talvez por lá ele não seja bem visto.

Sedento por velocidade, ele vai participar, pela terceira vez, de etapa do Campeonato Mundial de Rali de Velocidade. Isso porque ele não demonstra preocupação alguma com a disputa do MotoGP , cujo título já está, mais uma vez, praticamente garantido.

Rossi já tem uma longa relação com o ‘off road’, tendo iniciado sua carreira ao volante no kart, mantendo até hoje a paixão paralela à aventura sobre duas rodas.

Só para se ter uma idéia da superioridade, Rossi lidera o campeonato deste ano com 287 pontos, 87 a mais que o vice-líder, um piloto australiano qualquer. Apesar de um acidente espetacular na Malásia, em janeiro deste ano, ele não dá mostras de uma aposentadoria precoce. Ou seja, Rossi está longe de cansar de vencer e, principalmente, de fazer suas estripulias.

Difícil não se encantar com a criatividade desse cara: basta observar sua própria foto na parte de cima de seu capacete. Além de tudo, é um bom marqueteiro!

KTM RC8 passa a contar com versão R

Motor de 1198 cm³ é capaz de alcançar 165 cv de potência a 10 250 rpm

Com as modificações que incrementam a nova RC8, agora na versão R, a motocicleta da KTM está disposta a acabar com suas rivais. Apresentada no Salão de Milão, a RC8 recebeu, além do aumento no tamanho do motor, novos acessórios de melhor qualidade. O propulsor da R possui 1195 cm³ — contra 1148 cm³ da anterior, o que coloca a RC8 muito mais próxima de suas concorrentes de 1200 cm³.

Com toda esta cifra, a moto produz 165 cv de potência a 10 250 rpm — 11 cv a mais que sua antecessora. Para chegar à marca, os engenheiros austríacos também aumentaram o radiador e melhoraram o câmbio.

Mas se isso não é suficiente para você, a KTM oferece um kit capaz de fazer o motor alcançar 180 cv. Para acomodar o novo “ânimo” do motor, o chassi tem 6 mm a mais de trail e uma menor distância entreeixos. A suspensão dinateira é do tipo garfo invertido de 43 mm de diâmetro e, ainda no trem dianteiro, os freios são compostos de dois discos de 230 mm reforçados, mordidos por duas pinças radias.

Visualmente a motocicleta também foi renovada. O chassi multitubular é laranja, enquanto, balança, pedaleiras, pontas das bengalas e pinças de freio possuem a cor preta. Já o pára-lamas foi produzido com fibra de carbono. Quanto a posição de condução, apresenta várias posições de ajustes.

BMW produz motocicleta “tunada”

A marca alemã é conhecida por sua extensa gama de motocicletas, com destaque para linha maxitrail, por isso, a novidade que apareceu no Salão de Milão, na Itália, chamou à atenção de todos. A moto conceito — provavelmente será chamada de Lo Rider —, ao que as fotos indicam, utilizou o motor boxer de 1200 cm³.

O conceito é bem minimalista, com tamanhos reduzidos no quadro e carroceria, além de possuir somente um assento, sem a possibilidade de levar um garupa. Os freios são espetaculares, com pinças de seis pistões, na frente. O visual é arrojado, os escapes não têm coberturas e terminam em saídas com posição superior à roda.

Seguindo a tendência da linha K, os faróis são sobrepostos. Já o painel é plano e discreto. O estilo da motocicleta é indefinido, ficando mais próximo de uma custom. A probabilidade de que esta supermáquina seja produzida em série existe, e, com certeza, seria o sonho dos customizadores.

Rally dos Amigos abre inscrições

As inscrições para a 11ª edição do Rally dos Amigos, agendada para o dia 6 de dezembro, foram abertas nesta semana. Os pilotos poderão garantir presença no evento até 27 de novembro pelo site www.dunas.com.br.

Válida pelo Campeonato Brasileiro de Rally Cross Country, a prova terá início no centro da cidade de Itatinga, no Km 216 da Rodovia Castelo Branco, em São Paulo. A chegada será no Hotel Fazenda Itatinga, após cerca de seis horas de aventura.

No ano passado, foram 293 participantes distribuídos entre 181 motos, 20 quadriciclos, 43 carros e 2 caminhões, além de 400 pessoas nas equipes de apoio.

Os campeões foram Nielsen Bueno nas motos, Luís Handerson nos quadriciclos, a dupla Ingo Hoffmann e Lourival Roldan nos carros e Luciano Cunha e Orestes Bachetti nos caminhões.

Honda ultrapassa barreira dos 12 milhões

A Moto Honda da Amazônia produziu na quarta-feira sua motocicleta de número 12 milhões. O fato histórico foi protagonizado por uma CG 150 Titan.

De acordo com a montadora, líder do segmento de duas rodas no Brasil com participação de mais de 70% do mercado, a marca atingida é fruto da ampliação constante de sua linha de produtos, que variam de 100 cm³ a 750 cm³ (nacionais) e 600 cm³ a 1.800 cm³ (importadas)

A fábrica brasileira localizada em Manaus (AM) produz milhares de peças por dia, entre componentes, engrenagens, guidão, rodas e escapamentos, e é uma das cinco maiores do Grupo Honda no mundo.

Além de ocupar um terreno com área total de 661 mil m², sendo 193 mil m² de espaço construído, conta com o trabalho de aproximadamente 10 mil colaboradores. Atualmente, produz 13 modelos em suas quatro linhas de montagem.

MotoGP: Lorenzo pode não correr na França

Espanhol fraturou os dois tornozelos em acidente na China, na sexta-feira passada

Os exames médicos realizados por Jorge Lorenzo nesta segunda-feira revelaram que o piloto da MotoGP tem contusões mais graves que o previsto. Ele fraturou os dois tornozelos após acidente nos treinos livres para o GP da China e pode ficar fora da etapa da França, que será disputada em Le Mans.

O piloto da Yamaha chegou à Espanha nesta manhã e foi direto ao Instituto Universitario Dexeus em uma ambulância. Ele visitou Xavier Mir, médico que o tratou de um problema no antebraço direito. Lorenzo será submetido a um tratamento que inclui a imobilização dos dois tornozelos e, posteriormente, com incentivo aos movimentos dele.- Na próxima segunda, realizaremos novos exames para reavaliar as lesões nos tornozelos - diz Mir

Schumacher vence corrida de motos

Alemão termina na primeira posiçao em prova disputada no circuito de BarcelonaSete vezes campeão mundial de Fórmula 1, o alemão Michael Schumacher vem fazendo bonito também nas motos. Nesta quinta-feira, ele conseguiu sua primeira vitória logo na segunda corrida sobre duas rodas que disputou, informa a imprensa alemã.

Schumacher, com uma Triumph, venceu a prova semiprofissional do fim de semana de Páscoa no circuito de Barcelona, segundo o jornal Bild. Aposentado da Fórmula 1 no fim de 2006, ele conseguiu um terceiro lugar em sua primeira corrida de motos oficial, disputada no circuito de Pannonia (Hungria).

O alemão, atualmente conselheiro da Ferrari, já havia causado sensação sobre duas rodas em novembro de 2007, quando pilotou a Ducati do australiano Casey Stoner, campeão do mundo na temporada passada da MotoGP, à margem do Grande Prêmio de Valencia.

Perguntado pelo "Bild" sobre as intenções de Schumacher com as motos, Willi Weber, agente do piloto, desconversou.

- É ainda muito cedo para dar qualquer resposta - diz.

Ducati Streetfighter finalmente é apresentada

Primeiras fotos da nova motocicleta acabam de ser divulgadas em Milão

Um dos lançamentos mais aguardados do ano acaba de ter suas primeiras imagens oficiais reveladas. A supernaked Ducati Streetfighter deu “sinal de vida” no Salão de Milão, na Itália, depois de muita especulação sobre o seu desenvolvimento. Nesta segunda-feira (3), as fotos oficiais da motocicleta foram divulgadas, mostrando o visual agressivo da máquina.

O motor e o chassi da Streetfighter são quase idênticos aos da superbike 1098. A mudança ocorreu apenas na potência, um pouco inferior naked — passando de 162 cv na 1098, para cerca de 155 cv no lançamento. O torque também sofreu uma queda, passando a 11,75 kgfm — ante os 12,45 kgfm.

As mudanças praticamente param por aí, o chassi é idêntico e as suspensões são Showa (Ohlins no modelo S) e a maior parte da carroceria e baseada na 1098. A motocicleta é a primeira Ducati a vir equipada com sistema de tração para motos de rua — a 1098R exigia uma ECU (centralina) de competição e sistema de escape específico para que o controle funcionasse.

Ainda não há nada de oficial e as primeiras unidades da naked devem chegar no início de 2009.

Brasileiro deve ter nova categoria em 2009

A última etapa do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade, agendada para o dia 15 deste mês em Interlagos (SP), será usada como teste de uma nova categoria para o torneio nacional, destinada às motos da marca Honda Pop 100.

Os pilotos da classe das 250cc serão os protagonistas da prova de exibição no circuito paulista, a qual terá apenas três voltas de disputa.

Caso o resultado seja positivo, a nova série integrará o certame em 2009, com o objetivo de incentivar a entrada de novos corredores no esporte a motor sobre duas rodas.

Alguns pequenos ajustes serão feitos nas motos que serão utilizadas nas pistas. O escapamento original será substituído pelo escapamento de competição da Roncar, que tem duas saídas localizadas embaixo do banco. Além disso, serão feitas outras modificações, como pedaleiras retráteis e a retirada do filtro de ar, que será substituído por outro esportivo, para dar mais força à motocicleta.

Bayliss se despede do Superbike com dupla vitória

Com duas vitórias na rodada de encerramento da temporada 2008 do Mundial de Superbike, Troy Bayliss colocou um ponto final, neste domingo, em sua vitoriosa carreira no motociclismo.

O australiano da Ducati se despediu das pistas com duas atuações dominantes no circuito português de Portimão. Na primeira corrida, recebeu a bandeirada com pouco mais de dois segundos de vantagem para o espanhol Carlos Checa. No páreo seguinte, quem mais se aproximou do veterano foi Michel Fabrizio.

“Este foi um final perfeito para a minha carreira. Pole position e duas vitórias, algo realmente fantástico”, celebrou Bayliss, detentor de três títulos na categoria para motos superesportivas de rua.

Xará do campeão, Troy Corser conquistou o vice-campeonato do torneio, com uma expressiva desvantagem de 118 pontos em relação ao compatriota. Noriyuki Haga, escalado pela Ducati para ser o substituto de Bayliss em 2009, foi o terceiro colocado na tabela de classificação.

De acordo com o calendário provisório, a próxima temporada do Mundial de Superbike terá início no dia 1º de março, em Phillip Island, na Austrália.

Confira os resultados de Portimão:

Corrida 1
1) Troy Bayliss (AUS/Ducati)
2) Carlos Checa (ESP/Honda), a 2s207
3) Troy Corser (AUS/Yamaha), a 6s972
4) Jonathan Rea (ING/Honda), a 15s228
5) Fonsi Nieto (ESP/Suzuki), a 16s126
6) Gregorio Lavilla (ESP/Honda), a 18s152
7) Leon Haslam (ING/Honda), a 18s939
8 ) Ryuichi Kiyonari (JAP/Honda), a 20s942
9) Ruben Xaus (ESP/Ducati), a 32s018
10) Regis Laconi (FRA/Kawasaki), a 32s871

Corrida 2
1) Troy Bayliss (AUS/Ducati)
2) Michel Fabrizio (ITA/Ducati), a 3s638
3) Leon Haslam (ING/Honda), a 4s356
4) Max Neukirchner (ALE/Suzuki), a 4s983
5) Fonsi Nieto (ESP/Suzuki), a 6s775
6) Troy Corser (AUS/Yamaha), a 7s403
7) Carlos Checa (ESP/Honda), a 7s578
8 ) Gregorio Lavilla (ESP/Honda), a 16s113
9) Cal Crutchlow (ING/Honda), a 16s284
10) Regis Laconi (FRA/Kawasaki), a 16s446

Classificação final:
1) Troy Bayliss, 460 pontos
2) Troy Corser, 342
3) Noriyuki Haga, 327
4) Carlos Checa, 313
5) Max Neukirchner, 311
6) Fonsi Nieto, 256
7) Max Biaggi, 238
8 ) Michel Fabrizio, 223
9) Ryuichi Kiyonari, 206
10) Ruben Xaus, 178

Dupla mineira busca segunda vitória no Supercross

Antônio Jorge Balbi Júnior e Swian Zanoni estrearam com vitória na competição e correm em busca de mais um resultado positivo

03/10/08 – Os pilotos Antônio Jorge Balbi Júnior e Swian Zanoni prometem entrar com tudo na disputa da segunda etapa do Supercross, neste sábado (4), em busca da segunda vitória na competição. Os mineiros saíram na frente ao vencer as categorias SX1 e SX2 na primeira fase. Desta vez, a prova será disputada no Marumby Expo Center, em Curitiba (PR), a partir das 20h e os confrontos devem pegar fogo. Os treinos têm início às 14h.

Balbi, que acaba de retornar da disputa do Motocross das Nações na Inglaterra, lidera a categoria SX1 com 26 pontos. O mineiro traz para a competição toda a experiência adquirida na temporada que passou nos Estados Unidos, disputando provas como o AMA Supercross e o AMA Motocross. Ele terá pela frente adversários de peso como Leandro Silva e Wellington Garcia, companheiros de equipe no Nações e campeões em 2007 das categorias SX2 e SX1, respectivamente.

Na SX2, a disputa também promete ser bastante acirrada. Swian Zanoni está na liderança, com 26 pontos. Logo atrás aparece Jean Ramos, com 20. A competição conta ainda com Thales Vilardi e Dudu Lima, que correm por fora.

O mineiro Swian, que vive no Estado do Rio de Janeiro, não pretende deixar passar a oportunidade de somar mais uma vitória. “Quero entrar bem forte na segunda etapa. Sei que todos também vão entrar com tudo para vencer. Conseguir a liderança já na primeira etapa foi muito bom. Além de aumentar a autoconfiança, conseguir somar seis pontos a mais que o segundo colocado é muito importante. Todo mundo está muito bem na competição e uma vantagem é sempre bom”, disse o piloto, que utiliza camisa Flaxair e calça 360º FOX durante as provas.

Acostumado ao calor fluminense, Swian torce para que o clima na capital paranaense melhore. “A previsão é chuva para o dia da prova. Espero que o tempo melhore. Não é bom correr no barro”, opinou.

Thales Vilardi, que corre com o conjunto ASW Podium, também tem uma grande expectativa para a segunda etapa da competição. O paulista treinou durante esta semana toda em Curitiba. “Estou bem preparado. Pelo que vi, vamos correr na mesma pista que foi utilizada no ano passado e que eu gostei muito. Na primeira etapa fiz um bom resultado.” O paulista explica que o Supercross tem características diferentes dos outros campeonatos. “Temos uma pista onde não se pode errar. Qualquer detalhe já faz diferença”, concluiu.

Honda CB 600F:Lider Da Categoria Naked

A moto reuni polivalência e arrojo em seu conjunto

É fácil entender o motivo de tanto sucesso da categoria naked de média cilindrada no mundo todo. Atualmente, todas as marcas entenderam perfeitamente que as supersport estão ficando cada vez mais racing, e muitos desses usuários estão migrando para as naked a fim de não ter de pagar centenas de reais em multas, ficar com dor nas costas ao curtir uma estrada sinuosa ou andar em vias públicas com o mínimo de conforto.Por isso, as naked, depois das maxitrail, são as motos mais polivalentes, com a vantagem de dar mais sensações no asfalto do que aquelas. Elas são capazes de levar-lo ao trabalho no dia-a-dia, de viajar com a esposa no fim de semana e ainda garante emoções quando “baixa” o espírito Valentino Rossi, depois de se empolgar assistindo a um GP em um domingo de manhã.