segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

KTM 690 SMR: Supermoto austríaca esbanja potência





KTM 690 SMR

Antes de entrar na pista de testes da Pirelli, em Sumaré (SP), para experimentar a KTM 690 SMR estranhei as inúmeras recomendações: “cuidado, ela freia demais!”, “se acelerar muito a roda da frente sai do chão!”.

Foram tantas advertências que nas primeiras voltas segui os conselhos dos representantes da marca. Freei com cautela e acelerei sem muito ímpeto.

Mas a pista livre e essa supermoto equipada com o potente motor LC4 da marca austríaca instigaram minha curiosidade. Na reta, era hora de conferir o que o propulsor de um cilindro, 653,7 cm³ de capacidade, quatro válvulas e comando simples no cabeçote com refrigeração líquida, tinha para oferecer.
A resposta veio em números. O conta-giros de leitura analógica crescia rapidamente para os padrões de um monocilíndrico e pedia outras marchas. O câmbio de seis marchas com vocação esportiva permitia aproveitar toda a força do motor. Resultado: no final da curta reta, o mostrador digital indicava 173 km/h.

Originário das vitoriosas KTMs no Rally Dakar, o motor LC4 produz 63 cv de potência máxima (a 7.500 rpm), número bastante impressionante para um monocilíndrico dessa capacidade cúbica. Só para se ter uma idéia, o motor de um cilindro da Yamaha XT 660R produz 48 cv a 6.000 rpm.

O torque máximo, famoso por levantar com facilidade a roda dianteira, é de 6,6 kgf.m a 6.550 rpm. Demonstrando o caráter bem esportivo do motor, que tem uma estreita faixa útil. Em resumo, sobra força para as arrancadas e potência para altas velocidades. Segundo a fábrica, pode-se chegar a 200 km/h.

Freios e chassi à altura

Um motor com esse desempenho pede um projeto ciclístico à altura. Nisso a KTM também não economizou. Pelo contrário, usou do bom e do melhor na construção da 690 SMR.

O quadro tubular é fabricado em cromo-molibdênio, as rodas nessa versão “R” são da Marchesini e feitas em liga de alumínio, já as suspensões trazem a marca da holandesa White Power. Na dianteira, um garfo telescópico invertido e, na traseira, a balança também de alumínio usa um monoamortecedor fixado por links. Ambas têm curso 210 mm, revelando a origem off-road dessa e de todas as supermotos.

Na prática, essas especificações técnicas de dar inveja a qualquer piloto profissional resultam em uma moto bastante estável, seja para deitar nas curvas ou torcer o cabo nas retas. Os pneus radiais de desenho esportivo sem câmara garantem a aderência necessária para brincar com essa supermoto austríaca. Aliás, essa KTM 690 SMR é o que se pode chamar de brinquedo de gente grande.

Para parar esse conjunto, que pesa 152 kg sem combustível, os freios da italiana Brembo são realmente ariscos, justificando as advertências antes de testar essa KTM. Na dianteira, um disco de 320 mm de diâmetro é mordido por uma pinça radial de quatro pistões. Na traseira, um disco de 240 mm com uma pinça de um único pistão. As mangueiras de freio tipo “aeroquip” evitam a fadiga e explicam em parte a sensação de brutalidade na hora que se acionam os freios. Provando, mais uma vez, que a KTM não economizou para fazer essa supermoto.

Desenho e preço diferenciados

Além dos diversos itens de primeira qualidade, o desenho da KTM 690 SMR a diferencia de outros modelos supermotard existentes. Marcado pelo pára-lama dianteiro bico-de-pato, seu design termina em duas grandes ponteiras de escape, desenvolvidas nos ralis pela KTM. A versão “R”, testada, traz ainda quadro na cor laranja para contrastar com a roupagem toda em preto.

Mas o design diferenciado e todos os atributos dessa supermotard também resultam em um preço bastante elevado. Cotada a R$ 43.000, a KTM 690 SMR tem poucas concorrentes diretas no Brasil. No mesmo estilo, mas com motor menos potente, há a Husqvarna SM 610 i.e. vendida a R$ 29.400.00 (sem frete).

Ficha Técnica

Motor: Um cilindro, refrigeração liquida, OHC, 4 válvulas
Capacidade: 653,7 cm³
Câmbio: 6 velocidades
Potência máxima: 63 cv / 7.500 rpm
Torque máximo: 6,6 kgf.m a 6.550 rpm
Quadro: Tubular em cromo molibdênio
Suspensão dianteira: Garfo telescópico invertido com 210 mm de curso
Suspensão traseira: Balança em alumínio com monoamortecedor com 210 mm de curso
Freio dianteiro: Disco simples de 320 mm de diâmetro com pinça radial de quatro pistões opostos
Freio traseiro: Disco simples de 240 mm de diâmetro com pinça de um pistão
Pneu dianteiro: 120/70-17
Pneu traseiro: 160/60-17
Comprimento total: não disponível (n.d.)
Largura: n.d.
Altura: n.d.
Entre-eixos: 1460 mm
Altura do assento: 875 mm
Peso (sem combustível): 152 kg
Tanque de combustível: 13,5 litros
Cores: Preta
Preço: R$ 43.000,00

Dakar terá brasileiro nos quadriciclos


Carlo Collet será o primeiro piloto brasileiro a disputar a categoria quadriciclos no Rally Dakar.

A edição 2009 do evento off-road acontecerá entre os dias 3 e 18 de janeiro, entre Argentina e Chile.

O brazuca disputará a prova com um quadriciclo Can-Am Renegade 800 X.

Honda estará no MotoGP em 2009

Presidente da marca colocou ponto final nos rumores de deixar a categoria

Ninguém realmente acreditava na hipótese de a Honda abandonar o MotoGP. Mas, depois de deixar a Fórmula 1 e retirar-se do AMA Superbike, novos rumores de que a equipe corria risco na principal categoria do motovelocidade voltaram à tona. Assim, em seu discurso de final de ano, o presidente da Honda, Takeo Fukui, declarou que as motos farão a marca superar a crise.

Em outras palavras, a montadora continuará apostando suas fichas no MotoGP. Mesmo com alguns investidores vendo com bons olhos os cortes de custos, como no caso da F1, o MotoGP está em situação diferente, já que conta com patrocinadores de peso, por exemplo, a Repsol.

Fukui disse que, historicamente, as motocicletas são o núcleo forte de negócios da marca. Comentou também sobre a retirada da F1 e não disse nada sobre um possível abandono do MotoGP, o que garante a participação para o próximo ano. Além disso, Dani Pedrosa e Andrea Dovizioso já foram confirmados na lista de pilotos da próxima temporada.

Arena Cross 2009 com novidades



O campeonato Arena Cross terá novidades na temporada 2009.

Entre elas está a inclusão de duas novas categorias, Pro e Júnior.

A primeira se baseia na unificação das categorias MX1 e MX2; já a Júnior é destinada aos competidores entre 14 e 20 anos que utilizem motos até 250 cc quatro tempos.

Na nova temporada, estarão na zona de pontuação os 15 primeiros colocados, ao invés dos dez primeiros, como aconteceu no certame deste ano.

Seguro Obrigatório sobe em 2009



O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) confirmou nesta quinta-feira o aumento do valor do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT) para quatro das seis categorias existentes.

As motos sofreram reajuste de R$ 3,91, passando de R$ 255,13 para R$ 259,04. Carros e camionetas particulares tiveram a taxa inflacionada em 10,6%, saltando de R$ 84,87 neste ano para R$ 93,87 no ano que vem.

Os valores das indenizações por morte, invalidez permanente e reembolso de despesas médicas decorrentes de acidentes de trânsito mantiveram-se inalterados: R$ 13.500 por morte, até R$ 13.500 por invalidez permanente e até R$ 2.700 por despesas de assistência médica e suplementares.

De acordo com o CNSP, foram pagas mais de 251 mil indenizações no período de janeiro a novembro deste ano, totalizando cerca de R$ 1,4 bilhão. As motocicletas, segundo a Superintendência de Seguros Privados (Susep), foram responsáveis por 44% dos ressarcimentos e 57% do número de vítimas.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Schumacher descarta correr no Mundial de Superbike



A Honda fez o convite, mas Michael Schumacher garantiu que não pretende disputar o Mundial de Superbike em 2009.

O ex-piloto de Fórmula 1, que participou neste fim de semana da tradicional Corrida dos Campeões no estádio inglês de Wembley, insistiu aos jornalistas que o motociclismo não passa de uma diversão para sua aposentadoria das pistas.

“Eu estou descartando essa possibilidade”, declarou o tedesco ao jornal italiano “La Gazzetta Dello Sport” quando questionado sobre as chances de correr no WSBK. “Talvez eu apareça para assistir, mas não para competir”, acrescentou.

O multi-campeão do automobilismo, no entanto, revelou um de seus desejos para o próximo ano: enfrentar Valentino Rossi; seja nos carros ou nas motos.

Integrante da equipe alemã que venceu a Copa das Nações na Corrida dos Campeões, Schumacher considerou este evento como um bom espaço para duelar com o “Doutor” da MotoGP.

“É divertido correr em uma pista dentro de um estádio e encarar adversários de disciplinas diferentes. Seria interessante, já que ele (Rossi) é rápido nos carros, mas também poderia enfrentá-lo nas motos”, declarou.

Suzuki e CBM renovam parceria para 2009



A Confederação Brasileira de Motociclismo (CBM) e a Suzuki anunciaram neste fim de semana a renovação do contrato de parceria para a temporada 2009.

O objetivo de ambas as partes é incentivar e aumentar ainda mais o número de pilotos off-road no país.

Para tanto, oferecem aos pilotos filiados à entidade a oportunidade de adquirir o modelo DR-Z400E com um grande desconto.

A moto, vendida nas concessionárias ao preço sugerido de R$ 29.953, será comercializada por R$ 18.500 (à vista) para os competidores inscritos na Confederação Brasileira.

Moto2 substitui a categoria 250 cm³ no Mundial

Regulamento da nova classe de 600 cm³ já foi aprovado para 2011

Agora está no papel, a novíssima categoria intermediária do Mundial de MotoGP já tem nome: Moto2. Durante o ano, quando a decisão de substituir a 250 cm³ foi tomada, apenas a cilindrada havia sido definida. Assim, a Comissão de Grandes Prêmios decidiu as características da categoria 600 cm³ 4T, programada para entrar em cena em 2011.

Para não ter como únicos representantes as marcas japonesas, a organização do campeonato permitirá a utilização de 4 cilindros no máximo — abrindo caminho para as tricilíndricas e bicilíndricas européias. Os motores devem ser estritamente desenvolvidos para a categoria

As tetracilíndricas devem alcançar no máximo de 16 000 rpm e o motor ter peso limite de 53 kg; tricilíndricas 15 500 rpm e 50 kg; e bicilíndricas 15 000 rpm e 47 kg. Para manter uma distância entre a Moto2 e o Mundial de Supersport, a FIM (Federação Internacional de Motociclismo) não permitirá o uso de chassi de série, devendo ser um protótipo com desenho e construção livre.

Também está proibido utilizar balança, assento e tanque de série e as motocicletas devem ter peso mínino, de acordo com o número de cilindros do motor: 135 kg para as tetracilíndricas, 130 kg nas tricilíndricas e 125 kg para as bicilíndricas. Não será permitido o uso de qualquer composto de carbono nas rodas, inclusive nos freios.

Ao contrário do que ocorre na categoria principal do MotoGP, a Moto2 não terá a regra da monomarca de pneus. A categoria será formada por equipes e não por marcas, cada piloto terá direito a uma moto. Uma das novidades mais importantes da nova classe é a possibilidade de uma equipe adquirir motores de suas rivais.

Após o final de uma corrida, um time pode solicitar, durante os 60 min posteriores, o propulsor de outra equipe. Assim, a regra obriga a vender-lo pelo valor de 20 000 euros.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Ducati Streetfighter: Lutadora das ruas

Apresentada no início de novembro no 66º Salão de motocicletas de Milão, Itália, a Ducati Streetfighter foi a principal atração da marca de Borgo Panigale.

Nem mesmo a esportiva 1198, sucessora da 1098, chamou tanta atenção quanto a naked.

A Streetfighter literalmente “roubou a cena” entre os presentes e foi considerada a moto mais bela do salão, em eleição feita por uma publicação italiana.

A Ducati realizou um belo trabalho inserindo a Streetfighter entre as “pacatas” naked da linha Monster e as esportivas da marca italiana, equipando-a com o que há de melhor dos dois estilos no novo modelo.

Motorização e ciclística

Seu coração provém de uma esportiva da casa: a 1098. Um bicilíndrico em “L”, ou um “V” a 90°, com refrigeração líquida e o tal comando de válvulas desmodrômico, marca registrada da fabricante italiana.

Porém, diferentemente das nakeds que recebem um motor amansado de uma esportiva, no caso da Streetfighter isso não ocorreu. A potência final do propulsor não teve uma redução drástica: são 155 cv a 9.500 rpm, somente 5 cv a menos do que na 1098. O torque também é respeitável — 11,75 kgf.m a 9.500 rpm — e deve levantar a roda da frente com facilidade!

O quadro tubular em aço, inspirado na peça da 1098, é leve e com extrema rigidez para evitar torções em situações em que a moto é exigida ao limite. O peso não foi declarado, mas deve ficar próximo ou inferior aos 173 quilos a seco da 1098.

Para segurar todo esse desempenho só um conjunto de suspensões à altura. Na dianteira, a Streetfighter tem um garfo invertido (upside down) e, na parte traseira, o belo monobraço em alumínio conta com um único amortecedor, ambos da marca Showa.
Parar essa lutadora das ruas não será um grande problema, pois ela vem equipada com dois discos de 330 mm de diâmetro na roda dianteira e um disco de 245 mm na roda traseira.

A refrigeração é líquida e realizada por dois radiadores. Isso mesmo, dois radiadores! O primeiro cilindro fica muito escondido e não é bem refrigerado somente pelo vento, aí entra em ação o segundo radiador. Posicionado mais embaixo da moto contribui para mantê-lo na temperatura ideal.

Com esses números, a italiana será uma moto de respeito, a qual não será a rainha em números, mas tem um ótimo equilíbrio entre motorização e estilo.

Visual

O estilo das motos italianos é único e com essa Ducati não é diferente. No caso da Streetfighter, como o próprio nome já diz, a inspiração veio dos customizadores europeus que constroem as tais “streetfighters”, espécie de transformação que se propõe a fazer das motos naked tão potentes quanto as esportivas. Essa é a essência da novidade italiana.

A dupla saída de escape saindo pela lateral remete às irmãs Monster S2R e S4R. Como é costume da marca, a Streetfighter é apresentada também na versão S, que recebe equipamentos fabricados por marcas de ponta, como Marchesini e Öhlins nas rodas e suspensões da motocicleta.


Tecnologia

Ainda na versão S, o modelo oferece controle de tração e o Ducati Data Analysis; gráfico de telemetria no qual o piloto visualiza todo seu desempenho durante a pilotagem. Esse “luxo” é permitido graças a um Pen Drive instalado na moto, que é removível e pode ser conectado em qualquer computador com entrada USB para verificar seu desempenho enquanto pilotou a moto.
Mercado

Poucas motos poderiam rivalizar com a Streetfighter em relação ao estilo e motorização. As compatriotas Benelli TNT 1130, MV Agusta 1078 RR e Aprilia Tuono 1000 são as mais próximas; já a Suzuki B-King 1300 e a renovada BMW K 1300 R seguem mais para o estilo de big naked.

A aclamada novidade italiana deve estar disponível partir do primeiro semestre de 2009 ao consumidor europeu. Por aqui, não se tem notícia de quando essa lutadora das ruas deve desembarcar.

Joaninha vence etapa da Copa Brasil de Freestyle

Gilmar Flores, o Joaninha, venceu no fim de semana a segunda etapa da Copa Brasil de Motocross Freestyle, disputada na Vila Olímpica Mario Covas, em São Paulo.

O piloto, considerado por muitos como o melhor da modalidade no país, contagiou o público com quatro “backflips” em sua apresentação, totalizando 239 pontos.

Marcelo Simões obteve o segundo lugar na Vila Olímpica, seguido de Fred Kyrilos. Com o resultado, os dois passaram a dividir a liderança do torneio, ambos com 36 tentos.

Nas competições de Freestyle, cada piloto tem um determinado período de tempo — um minuto e meio nesta etapa —, para saltar o maior número de vezes nas rampas disponíveis, executando diversas manobras e suas combinações.

A apresentação é avaliada pelo júri, que atribui a pontuação atendendo ao nível técnico, diversidade e criatividade das manobras, ditando assim a classificação.

O último desafio dos competidores da Copa Brasil de Motocross Freestyle em 2008 acontecerá nos dias 20 e 21 de dezembro, novamente na Vila Olímpica, em São Paulo. Desta vez, contudo, com a presença de astros internacionais.

Confira o resultado da segunda etapa:
1) Joaninha, 239 pontos
2) Marcelo Simões, 222,5
3) Fred Kyrilos, 202,5
4) Giancarlo Bergamini, 182,5
5) Jeff Campacci, 176,5
6) Celso Aslam, 166,5
7) Gianpaulo, 147
8 ) Diego Dias, 68,5
9) Tiago Sobral, 68
10) Raphael Arnellas, 52,5

Classificação:
1) Fred Kyrilos, 36 pontos
2) Marcelo Simões, 36
3) Jeff Campacci, 26
4) Gianpaulo Bergamini, 22
5) Joaninha, 20
6) Giancarlo Bergamini, 16
7) Celso Aslam, 9
8 ) Diego Dias, 7
9) Thiago Sobral, 6
10) Raphael Arnellas, 5

Yamaha convoca recall para a MT-01



A Yamaha divulgou nesta segunda-feira, em seu site oficial, um comunicado sobre recall aos proprietários do modelo MT-01.

Donos da moto com numeração de chassi abaixo devem entrar em contato com uma concessionária autorizada Yamaha para agendar a substituição gratuita dos espelhos retrovisores.

Segundo o fabricante, embora não haja conhecimento de qualquer tipo de ocorrência no Brasil ou no exterior envolvendo a MT-01, foi observado que, em decorrência da vibração natural da motocicleta durante seu uso, há a possibilidade de trinca na parte plástica dos espelhos retrovisores, com risco de ruptura, deixando o condutor sem os referidos equipamentos obrigatórios para a circulação do veículo.

Convocados para o recall:
Modelo: MT-01
Fabricação: 2007/2008
A partir do chassi JYARP181**A000301 até JYARP181**A002563
Quantidade de motos afetadas, vendidas no Brasil: 121

Mais informações, pelo telefone 0800 774 3738.

Supercross ao vivo no fim de semana



A decisão do Campeonato Brasileiro de Supercross, agendada para este fim de semana em Barretos (SP), será transmitida ao vivo pelo canal “ESPN Brasil”. As provas serão disputadas na noite do sábado, entre 20h30 e 21h30.

Quem não tiver acesso a uma TV por assinatura, poderá acompanhar a definição dos títulos nas categorias SX1 e SX2 pelo site oficial do torneio (www.dunassupercross.com.br).

Na pista montada no Parque do Peão, a briga pela taça de campeão promete ser intensa entre quatro pilotos. Antonio Jorge Balbi Jr. e Leandro Silva disputam a SX1, enquanto Jean Ramos e Swian Zanoni são os dois com chances de se sagrarem campeões da SX2.

Os ingressos podem ser adquiridos por R$ 10 — até sexta-feira — nas lojas AM/PM dos Postos Ipiranga e nas concessionárias Honda da região de Barretos (SP), palco da decisão.

A lista com os endereços dos estabelecimentos pode ser consultada no site oficial da categoria (www.dunassupercross.com.br). A compra também pode ser efetuada pela Internet, no site www.ingressorapido.com.br.

No sábado, dia das corridas, o preço passa a ser R$ 20 e a venda só será feita no local do evento. Crianças até 12 anos não pagam, porém terão de retirar o ingresso na bilheteria no dia das provas.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Honda segue intacta na MotoGP

A surpreendente decisão da Honda em abandonar a Fórmula 1, anunciada nesta sexta-feira no Japão, em nada afetará a seqüência de atividades da equipe oficial da marca no Mundial de MotoGP. Quem garante isso é o porta-voz da montadora na Europa, Paul Ormond.

“Esse episódio não interfere nos demais compromissos que a Honda tem com o esporte a motor”, declarou o informante, em entrevista ao site da revista “Autosport”.

“Estamos estudando várias maneiras de reduzir nossos gastos, assim como tenho certeza de que as demais equipes estão fazendo. Seja na MotoGP ou em qualquer outra categoria do motociclismo”, completou.

De acordo com o presidente da fabricante nipônica, Takeo Fukui, a crise econômica mundial fez com que a empresa abandonasse a F-1. “A Honda precisa garantir a continuação de seu foco principal, a construção e venda de automóveis”, justificou.

Na MotoGP, o time de fábrica da companhia japonesa é uma das principais forças do grid. Em 2009, terá como pilotos o espanhol Daniel Pedrosa e o italiano Andrea Dovizioso.

Brasileiros criam moto de 125 cv a álcool

Kimmera está equipada com motor de 850 cm³ e une estilos sport e custom

Existem projetos que quando iniciados parecem impossíveis de serem colocados no papel. Este é o caso da Kimmera, uma motocicleta conceito desenvolvida por brasileiros, que possui características nada convencionais. Para começar, a máquina é movida a etanol — álcool — e é impulsionada por um motor de 850 cm³.

Esta cifra proporciona a potência de 125 cv, digna de uma moto esportiva. Além disso, a Kimmera também possui características de uma custon, principalmente quanto à posição de pilotagem. Mas as excentricidades não param por aí, o propulsor aparenta ser um V-Twin, ao olhá-lo lateralmente, mas, na realidade, é um 4 cilindros.
Enquanto de um lado do “V” estão os cilindros, do outro ficam o motor de arranque, ligado à injeção eletrônica na parte superior, e a refrigeração. O tanque de combustível é de 17 l. Para conceder a partida, o usuário faz uso de um cartão de ignição, como os utilizados em alguns carros.

O chassi é feito da mesma liga de alumínio utilizada em motocicletas de competição e as carenagens foi produzida com NXT — material leve e altamente resistente. Já o conjunto óptico de leds de xenônio, que também utiliza o NXT, é ligado diretamente aos volumes da moto, eliminando protuberâncias.

As idéias um tanto extravagantes saíram da cabeça do formando de design Lauro Franco Jr., em seu trabalho de conclusão de curso na UNESP (Universidade Estadual Paulista) de Bauru, SP, com supervisão do Dr. José Carlos Plácido da Silva. Resta saber se em um futuro próximo poderemos ver a Kimmera rodando pelas ruas brasileiras.

Dimensões da Kimmera

Comprimento: 2 600 mm

Entreeixos: 2 000 mm

Altura do assento: 625 mm

Largura: 898 mm

Altura: 1 025 mm

Pneu dianteiro: 138 mm

Pneu traseiro: 210 mm

Rodas aro 17 (ambas)

Federação divulga calendário oficial do WSBK



A FIM (Federação Internacional de Motociclismo) divulgou na tarde de ontem o calendário oficial da temporada 2009 do Mundial de Superbike.

O único diferencial em relação à lista provisória apresentada em outubro foi a definição do palco da penúltima etapa do torneio, a ser realizada em Ímola, na Itália.

O regresso do renovado circuito, porém, culminou na saída da pista de Vallelunga, que sobreviveu no calendário da categoria por apenas dois anos.

No mais, o destaque da listagem de provas fica por conta da ausência de Brands Hatch, tradicional corrida inglesa, e o retorno da África do Sul. Outra mudança diz respeito à etapa de abertura do certame, agora na Austrália e não mais no Catar.

Ao todo serão 14 rodadas duplas, a primeira delas no dia 1 de março, em Phillip Island. Vale lembrar que a nova temporada não terá a presença do campeão de 2008, afinal Troy Bayliss decidiu se aposentar das pistas.

Confira o calendário oficial de 2009:
01/03: Austrália (Phillip Island)
14/03: Catar (Losail)
05/04: Espanha (Valência)
26/04: Holanda (Assen)
10/05: Itália (Monza)
17/05: África do Sul (Kyalami)
31/05: Estados Unidos (Salt Lake City)
21/06: San Marino (Misano)
28/06: Inglaterra (Donington Park)
26/07: República Checa (Brno)
06/09: Alemanha (Nürburgring)
27/09: Itália (Ímola)
04/10: França (Magny-Cours)
25/10: Portugal (Portimão)

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Mana X: uma naked automática

Aprilia aposta em motocicleta diferenciada de 850 cm³ e visual arrojado

Com um projeto um tanto inusitado para os padrões atuais, a Aprilia apresentou uma motocicleta inovadora este ano no Salão de Milão, EICMA 2008. Utilizando como base a Mana 850, máquina revolucionária que tem como principal característica o câmbio Sportgear — controlado eletronicamente —, a versão X oferece um estilo de condução único.
A força e potência fica a cargo de um propulsor bicilíndrico em V a 90º de 850 cm³. De acordo com a marca italiana, a Mana X representa uma evolução natural da Mana, mostrando uma das possibilidades que uma moto automática pode adotar. Assim, ganha um visual totalmente diferente, digno de motocicletas de arrancada.

Graças ao sistema de transmissão, o piloto pode se dedicar exclusivamente ao prazer de pilotar. Possuindo os jovens como público alvo principal, a Mana X é uma motocicleta única e praticamente impossível de ser classificada.

Kawasaki admite pressão para 2009



A Kawasaki precisa, a qualquer custo, alcançar melhores resultados na temporada 2009 da MotoGP. A afirmação em tom de cobrança é do diretor de competições da marca japonesa, Ichiro Yoda.

Entrevistado pela revista “Motosprint”, o dirigente revelou que a pressão dos patrões sobre a equipe está sendo muito grande e pode ocasionar modificações no grupo caso a montadora repita no próximo torneio o fiasco deste ano.

“É evidente que precisamos fazer muito mais no ano que vem. Há uma enorme pressão sobre nós e nos disseram que devemos trazer resultados convincentes. Essa mensagem veio do chefe das indústrias Kawasaki”, afirmou Yoda.

“A cobrança em relação ao meu trabalho tem sido muito forte e talvez minha próxima chance de mostrar serviço seja a última. Se não formos bem, eu provavelmente perderei minha posição no grupo”, ressaltou.

Neste ano, a Kawasaki amargou o penúltimo lugar na classificação por equipes com 112 pontos, ficando à frente apenas da independente LCR Honda. No mundial de pilotos, John Hopkins e Anthony West foram 16º e 18º, respectivamente.

Em 2009, o time verde limão terá o italiano Marco Melandri, ex-Ducati, como novo parceiro do norte-americano Hopkins.

Mulheres ocupam espaço no Rally dos Amigos



Quem pensa que o Rally dos Amigos, que acontece neste sábado em Itatinga (SP), na região de Avaré, é repleto de homens com seus macacões suados e sujos de poeira, não está errado.

A grande maioria dos pilotos e navegadores é mesmo do sexo masculino, mas existe uma pequena e bela parcela de mulheres que briga por espaço nesse Clube do Bolinha do off-road brasileiro.

Uma delas é Moara Sacilotti, que em 1998 se tornou a primeira mulher a subir numa moto para disputar o Rally dos Sertões e que no Rally dos Amigos pilotará uma Yamaha.

“Eu já corri o Sertões nove vezes e fui a primeira a correr essa prova de moto, isso há dez anos. Participei de quase todas as edições do Rally dos Amigos. É uma prova que gosto muito, pois fecha a temporada num clima bacana, ao mesmo tempo em que a especial é muito prazerosa de se pilotar”, disse Moara.

Outra envolvida diretamente na prova é navegadora Doris Van Hees, que corre na categoria T1 ao lado do marido Willem Van Hees. Ela também leva para o carro o charme e a tradicional preocupação com o visual, mesmo que o capacete esconda boa parte do rosto durante a maior parte do tempo.

“Competir junto com maioria de homens é um grande desafio, pois tenho condição de mostrar que, como mulher, que nunca esquece o batom, também sou competitiva”, destacou a navegadora.

Seja nas motos ou nos carros, as representantes do sexo feminino admitem que no início havia um certo preconceito por parte dos adversários masculinos. “Mas hoje tenho muitos amigos nos ralis e eles me respeitam como piloto e como mulher, e fico muito feliz com isso”, declarou Moara.

“Lógico que eles sempre brincam uns com os outros e fazem apostas de quem vai ganhar ou perder da Moara, mas isso não chega a ser uma rivalidade, é só na brincadeira mesmo”, completou.

Nos quadriciclos, o charme feminino é garantido por Mariana Veiga Ramalho, que disputa a categoria 450. “Não me importo com o fato da maioria dos participantes ser homens. Acabo não me importando muito porque neste esporte a escassez de mulher é enorme. Então todo final de semana, estou cercada por, no mínimo, 15 homens”, brincou a competidora.

Além de Moara, Doris e Mariana mais uma mulher vai participar do 11º Rally dos Amigos: a experiente Helena Deyama, que disputa a categoria Production Brasil e já participou de várias edições do Rally dos Sertões.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Honda CG 125 Fan ganha novo motor e partida elétrica

A Honda CG 125 Fan ganhou um motor redesenhado, agora OHC (Over Head Camshaft), em substituição ao formato anterior OHV (Over Head Valves), capaz de gerar 11,6 cv (cavalos) de potencia e torque (força) de 1,06 kgfm a 6.000 rpm. É um bom ganho de potência e torque em baixas rotações, ideal para o uso urbano. Outra novidade são as duas versões: KS (com partida a pedal), que tem preço sugerido de R$ 5.140, e ES (com partida elétrica), de R$ 5.590. A moto tem opções de cores azul, vermelho e preto.

Outra novidade é o novo chassi, que garante rigidez e agilidade em manobras urbanas, design moderno do tanque, rabeta e tampas laterais, formato do assento redesenhado para acomodar melhor piloto e garupa, redução da emissão de poluentes e maior economia de combustível. A autonomia também subiu, pois o tanque passou de 13,5 litros para 15,1 litros. No painel de instrumentos também há nova cor e grafismos. Nele o piloto tem velocímetro, hodômetro total, luzes indicadoras de neutro, direção e farol alto.

A motocicleta traz um catalisador de 300 cel/pol2, localizado em ponto estratégico da curva da saída do escape. Aliado ao novo propulsor, esse sistema faz com que a versão 2009 da Fan atenda com folga às novas normas estabelecidas pela terceira fase do Promot (Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares), prevista para entrar em vigor em janeiro de 2009.

Segundo a nova legislação, as emissões de CO (monóxido de carbono) não podem superar os 2,0 g/km, enquanto a geração de hidrocarbonetos deve ser de, no máximo, 0,8 g/km e a produção de óxido de nitrogênio não pode ultrapassar 0,15 g/km. A CG 125 Fan emite, segundo dados do fabricante, esses gases em níveis bem abaixo do máximo estabelecido: 0,648 g/km de CO (67,6% a menos), 0,189 g/km de hidrocarbonetos (76,3%) e 0,074 g/km de NOx (50,6%).

Moradores de Osasco checam suas motos


Evento gratuito ocorre na cidade paulista até quinta-feira (4)

Segurança é algo muito importante para todo motociclista. Pensando nisso, o Moto Check Up, que ocorre de 2 a 4 de dezembro em Osasco, SP, busca orientar os usuários de motocicletas sobre a segurança e educação no trânsito. A iniciativa é da Abraciclo — Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares — e chega a sua 7ª edição.

No total, 13 itens de segurança das motocicletas serão verificados, além das condições dos capacetes. “A receptividade dos motociclistas de Osasco está sendo boa, esperamos finalizar a ação com 1 500 motocicletas avaliadas”, disse Carlos Weiss, gerente administrativo da Abraciclo.

Após seis edições, 8 847 motociclistas passaram pelo Moto Check Up. Para quem participa de todas as atividades previstas, entre elas uma tele-aula sobre pilotagem defensiva, recebe brindes, como óleos lubrificantes, capacetes, capas de chuvas, baús, um exemplara da MOTOCICLISMO e outros.

Como o evento atrai muito público, motocicletas de todos os tipos acabam aparecendo por lá. Nesta terça-feira (2), um ciclomotor Monark 1979 muito conservada concentrou os olhares de todos. “Ela é toda original e ficou mais de trinta anos parada. Agora, estou começando a usá-la novamente. Já me ofereceram muitas ofertas por ela, mas até agora não vendi”, explica Ivaldo Braga, proprietário da raridade.

Devido à chuva que ocorreu no final de tarde, o movimento de motocicletas foi um pouco abaixo do esperado. Foram contabilizados 327 participantes, o que deve ser superado nos próximos dias. É importante lembrar que não trata-se de uma ação fiscalizadora e o objetivo maior é instruir os motociclistas.

Serviço

Moto Check Up – 7ª Edição

Data: 2, 3 e 4 de dezembro
Horário: das 8h30 às 16h30
Local: Estacionamento da Prefeitura de Osasco
Endereço: localizado entre a rua Narciso Sturlini e avenida Bussocaba – Vila Campesina, Osasco-SP

Moto de Capa: ‘Macchina’ mais veloz da MotoGP



Embora tenha sido derrotada pela Yamaha YZF-M1 de Valentino Rossi, a Ducati Desmosedici GP8 foi um dos modelos mais poderosos da temporada 2008 da MotoGP. Na verdade, o segundo melhor equipamento do grid, já que só ficou atrás da adversária japonesa e nova campeã da categoria máxima do motociclismo.

Com Casey Stoner, a máquina italiana obteve seis vitórias e 11 pódios. Se não conquistou o bicampeonato, ao menos provou ser a moto mais rápida para uma volta lançada ao estabelecer um total de nove pole positions em 18 corridas disputadas.

Empurrada por um motor de 800 cilindradas, a GP8 foi uma versão refinada do modelo utilizado pela Ducati em 2007. “Trabalhamos nos pontos fracos da GP7 e desenvolvemos ainda mais os aspectos fortes da motocicleta usada na última temporada, que foi uma base muito sólida”, lembrou Filippo Preziosi, diretor técnico da Ducati.

Com linhas agressivas e uma pintura bastante emotiva, fica fácil de entender o motivo desta “macchina” ser conhecida no mundo como a Ferrari de duas rodas e o porquê de ter sido eleita para estampar a capa da edição de dezembro de nossa revista.

Ficha Técnica

Motor: V4, 4 tempos, DOHC, refrigeração líquida, 4 válvulas
Capacidade cúbica: 799 cm³
Potência máxima: Superior a 210 cv
Câmbio: 6 velocidades
Pneus: Bridgestone de 16,5 polegadas
Chassi: Tubular de alumínio
Freios: Brembo, discos de 320 mm de carbono (duplo na dianteira e simples na traseira)
Suspensão dianteira: Öhlins, upside-down com 42 mm de curso
Suspensão traseira: Öhlins, balança monoamortecida, pré-carga ajustável
Comprimento total: 2.060 mm
Altura mínima do solo: 125 mm
Peso seco: 148 kg
Tanque de combustível: 21 litros
Velocidade máxima: Superior a 310 km/h

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Honda CG Titan:Líder carenada e injetada

Após 32 anos de existência e 5,2 milhões de unidades comercializadas, a Honda CG Titan parte para uma nova fase de sua trajetória de liderança no mercado brasileiro de motocicletas.

Até o final de dezembro, chega às concessionárias autorizadas a sétima geração da moto mais vendida do Brasil, agora com um visual mais esportivo, inspirado na irmã de média cilindrada (CB 600F Hornet) e em aves de rapina. Na prática, significou robustez na parte dianteira e leveza na traseira.

No quesito estético, também chama a atenção o novo conjunto óptico com piscas integrados ao farol tanto na dianteira quanto na traseira, além do novo tanque de combustível maior e com linhas esportivas, que garantem um melhor encaixe das pernas do condutor.
A rabeta e as tampas laterais possuem pintura na cor prata fosco metálica, transmitindo a sensação de esportividade e tecnologia, segundo os criadores. O escapamento em aço inoxidável foi pintado na cor preta para suportar as altas temperaturas.

A evolução técnica, como era de se imaginar, foi outro ponto trabalhado pela Honda, que motivada pela chegada do Promot 3 adotou o sistema de injeção eletrônica PGM-FI (Programmed Fuel Injection), catalisador e sensor de oxigênio ao motor OHC (Over Head Camshaft) de 149,2 cm³ para auxiliar a redução — com sobras — das emissões de gases poluentes.

Monocilíndrico, quatro tempos, arrefecido a ar, com comando de válvulas no cabeçote e balancim roletado, este propulsor atinge torque máximo de 1,32 kgf.m a 7.000 rpm e potência de 14,2 cv a 8.500 rpm. O câmbio de cinco velocidades teve a quarta e quinta marchas alteradas, o que resultou em um melhor aproveitamento do motor.

Desenvolvida especialmente para o modelo da categoria “Utility”, a injeção eletrônica fez da CG Titan um veículo mais ágil e esperto, além de 8,5% mais econômico, de acordo com os engenheiros da fabricante.

Contribui para esta economia a leveza do equipamento. O conjunto frontal, formado por farol e painel, perdeu 700 gramas e o novo chassi ficou 600 gramas mais leve. A versão KS (com partida a pedal) passou de 118 kg para 115,9 kg, enquanto as versões ES (partida elétrica) e ESD (partida elétrica e freio dianteiro a disco com cáliper de dois pistões), antes com 119 kg e 121 kg, agora têm 116,9 kg e 119,4 kg, respectivamente.

O chassi do tipo diamond estampado, com novos ajustes de rigidez, oferece maior resistência a torções. Além disso, as bengalas estão mais próximas, 10 mm em relação ao chassi, melhorando a ciclística e a dirigibilidade.

Para contribuir com o conforto, a Honda projetou um novo assento em dois níveis de melhor ergonomia e acomodação tanto do piloto quanto do garupa. Para o passageiro, as melhorias nas alças laterais, mais altas e largas, proporcionam conforto e segurança.

A suspensão dianteira, formada por braço telescópico, tem curso de 130 mm. Na traseira, o braço oscilante possui curso de 101 mm. Completam o conjunto os amortecedores com cinco posições de regulagem da tensão da mola.

Nos freios, a única novidade está na versão top (ESD), com freio a disco com 240 mm de diâmetro e novo cáliper de dois pistões; não somente um como no modelo anterior. Na traseira e nas versões mais simples, permanece o freio a tambor com 130 mm de diâmetro.

Outro item de segurança presente no modelo é o Sistema Honda de Proteção, composto por shutter-key (fechadura adicional acionada com chave sextavada e combinações magnéticas) e comb-lock (trava do guidão combinada à chave de ignição). A novidade fica por conta da integração entre chave de ignição e shutter-key em uma única peça. Assim, evita-se a perda de um dos componentes, o que significa maior comodidade e praticidade ao motociclista.

Disponível nas cores preta, vermelha, prata metálica e azul metálica, a CG 150 Titan 2009 chega às concessionárias de todo o Brasil com valores apenas 5% acima da geração 6: R$ 6.040 (KS), R$ 6.590 (ES) e R$ 6.990 (ESD).

Ficha Técnica

Motor: OHC, monocilíndrico, 4 tempos, arrefecido a ar
Cilindrada: 149,2 cc
Potência Máxima: 14,2 cv a 8.500 rpm
Torque Máximo: 1,32 kgf.m a 7.000 rpm
Diâmetro x Curso: 57,3 X 57,84 mm
Sistema de Alimentação: Injeção Eletrônica PGM-FI (Programmed Fuel Injection)
Relação de Compressão: 9,5 : 1
Ignição: Eletrônica
Sistema de Partida: Pedal (versão KS) / Elétrica (versões ES e ESD)
Tanque de Combustível: 16,1 litros
Transmissão: 5 velocidades
Suspensão Dianteira: Garfo telescópico com 130 mm de curso
Suspensão Traseira: Duplo amortecido com 101 mm de curso
Freio Dianteiro: A tambor com 130 mm de diâmetro (versões KS e ES) / disco com 240 mm de diâmetro e cáliper de dois pistões (versão ESD)
Freio Traseiro: A tambor com 130 mm de diâmetro
Pneu Dianteiro: 80/100-18M/C 47P
Pneu Traseiro: 90/90-18M/C 57P
Chassi: Diamond frame
Altura do Assento: 792 mm
Distância Mínima do Solo: 165 mm
Dimensões (C x L x A): 1.988 X 730 X 1.098 mm
Distância entre Eixos: 1.315 mm
Peso Seco: 115,9 kg (versão KS) / 116 kg (versão ES) / 119,4 kg (versão ESD)
Cores: Azul metálico, vermelho, preto e prata metálico

Dakar: Brasil terá sete pilotos na categoria motos


A inédita edição do Rally Dakar na América do Sul, que acontece entre os dias 3 e 17 de janeiro de 2009, conta com 584 veículos inscritos, sendo 235 pertencentes à categoria motos.

Entre os nomes confirmados, destaque para pilotos como os franceses Cyril Després — vencedor do último Dakar — e David Casteu, o espanhol Marc Comá e o norueguês Pal Anders Ullevalseter, alguns dos favoritos ao título.

O Brasil terá sete representantes na classe das duas rodas: José Hélio, atual bicampeão do Rally dos Sertões, Rodolpho Mattheis, Antonio Escobar, Dimas Mattos, Carlos Ambrosio, João Tagino e Fabrizio Bianchini. Jean Azevedo, após nove participações nas motos, fará seu primeiro Dakar competindo entre os carros.

O Dakar 2009 será disputado em meio às belas paisagens da Argentina e do Chile, totalizando 9500 km de extensão, 5650 km de especiais. A largada e a chegada acontecerão em Buenos Aires.

Neste ano, quando completaria sua 30ª edição, o Rally Dakar deixou de ser realizado. O cancelamento, o primeiro da história do evento, deveu-se às ameaças de atentados terroristas na região da Mauritânia, país que abrigaria oito das 15 etapas do rali.

BMW F650 GS: Diversão em dois cilindros

Após pilotar a BMW F 650 GS pelas ruas de São Paulo fica difícil entender por que a marca alemã lista essa motocicleta entre seus modelos enduro. Já que no uso urbano, essa nova versão mostrou-se bastante adaptada e divertida de se pilotar. Muito mais uma funbike do que uma big-trail como era a versão anterior.

O nome F 650 GS é outra incógnita, uma vez que o modelo 2008 lançado em julho ganhou motor de dois cilindros paralelos e exatos 798 cm³. A justificativa da marca para manter a nomenclatura foi a força do nome. Apesar disso, nada ofusca as qualidades dessa alemã.

Motor mais potente

Quem conhecia o modelo anterior surpreende-se logo de cara com o desempenho do novo motor. Além da nova arquitetura com dois cilindros, antes era apenas um com 652 cm³, o propulsor da nova F 650 GS está bem mais potente: 71 cv (a 7.000 rpm) contra os 50 cv (a 6.500 rpm) da anterior. Sem falar que o novo bicilíndrico é bem mais silencioso que seu antecessor monocilíndrico.

O novo motor, apesar de derivado da esportiva F 800S, parece ter sido feito para essa funbike. Oferece um ótimo equilíbrio entre torque em baixas rotações e potência em altos giros para se acelerar em avenidas de trânsito rápido. Aliás, o torque máximo do novo motor também é bem maior: agora são 7,65 kgf.m já nas 4.500 rpm, contra os 6,12 kgf.m que chegavam nos 4.800 rpm.


Como resultado, a nova F 650 GS ficou bem mais “esperta”, como se diz no jargão dos motociclistas. Responde prontamente a qualquer giro no acelerador. Seja na estrada quando mantém com facilidade boa velocidade de cruzeiro ou no trânsito quando não exige muitas trocas de marchas no câmbio de seis velocidades em função do torque elevado. Resumindo: diversão garantida tanto no uso urbano ou em curtas viagens, já que o novo motor pode levar essa BMW a 200 km/h.


Ciclística mais on-road

A nova F 650 GS ganhou também um conjunto ciclístico mais on-road; um quadro tubular e rodas em liga-leve — aro 19 na dianteira e 17 na traseira — em vez das rodas raiadas da antiga versão. Apesar disso, o curso de suas suspensões foi aumentado. Na frente, o garfo telescópico agora tem 180 mm e, atrás, a balança traseira em alumínio tem um único conjunto mola-amortecedor com 170 mm de curso. Cursos bastante longos, fazendo da F 650 GS a moto ideal para enfrentar as valetas, buracos e lombadas de uma cidade como São Paulo. Porém as rodas de liga-leve limitam seu uso no off-road.
A posição de pilotagem continua bastante semelhante à versão anterior, bem ereta e com os braços abertos. Já o assento foi melhorado, e bastante. Está mais largo e confortável tanto para o piloto como para a garupa.

No sistema de freios, a F 650 GS traz a qualidade e a segurança características das motos BMW. Um disco de 300 mm de diâmetro na dianteira com pinça Brembo de dois pistões e um disco de 265 mm com pinça de um pistão na traseira. A versão testada contava ainda com sistema ABS bastante eficaz.

Ela ficou um pouco mais longa que a versão anterior, mas um pouco mais estreita. No total, com a nova ciclística e motor, a nova 650 engordou apenas 7 kg — agora ela pesa 199 kg em ordem de marcha.

Uma funbike

Em termos gerais, podemos dizer que a nova BMW F 650 GS ficou melhor que a versão anterior. Mas vale ressaltar também que ela mudou um pouco seu posicionamento. Está muito mais uma funbike, uma moto divertida de se pilotar no uso diário do que uma moto de uso misto. Perdendo o posto de big-trail de média cilindrada da BMW para a F 800 GS, que usa o mesmo motor, mas tem uma proposta bem mais aventureira e off-road.

Com preço sugerido de R$ 43.900 em sua versão básica, sem ABS e outros acessórios, a nova F 650 GS enfrenta poucas concorrentes com a mesma proposta e faixa de cilindrada.

À venda no Brasil, apenas a Yamaha TDM 900, também com dois cilindros, e chamada de funbike poderia ser comparada à BMW. Porém, com preço de R$ 40.928, a TDM é um projeto bastante antigo.

Em todo o mundo, as motos BWW são mais caras que as concorrentes e, no Brasil, não é diferente. Assim como não é diferente a superioridade da BMW em diversos quesitos quando comparadas com as principais rivais.

Ficha técnica

Motor: Dois cilindros paralelos, 4 válvulas por cilindro, DOHC e refrigeração líquida
Capacidade cúbica: 798 cm³
Potência máxima: 71 cv a 7.000 rpm
Torque máximo: 7,65 kgf.m a 5.750 rpm
Câmbio: Seis marchas
Transmissão final: corrente
Alimentação: Injeção eletrônica
Partida: Elétrica
Quadro: Multitubular em aço
Suspensão dianteira: Garfo telescópico com 180 mm de curso
Suspensão traseira: Balança traseira monoamortecida com 170 mm de curso
Freio dianteiro: Disco simples de 300 mm de diâmetro
Freio traseiro: Disco simples de 265 mm de diâmetro
Pneus: 110/80-19 (diant.)/ 140/80-17 (tras.)
Comprimento: 2.280 mm
Largura: 890 mm
Altura: não disponível
Distância entre-eixos: não disponível
Distância do solo: não disponível
Altura do assento: 820/790 mm
Peso em ordem de marcha: 199 kg
Peso a seco: 171 kg
Tanque de combustível: 16 litros
Cores: Azul, prata e vermelho
Preço sugerido: R$ 43.900,00 (Standard)